
Ficando para Trás
Francis Fukuyama. Rocco, 336 págs., R$ 54. Economia.
Uma reflexão a respeito do desenvolvimento econômico da América Latina e dos EUA é o que propõem os artigos do historiador norte-americano Francis Fukuyama. Dez historiadores e cientistas políticos discorrem sobre o contraste entre o desenvolvimento dos países latino-americanos e da maior potência mundial e buscam no passado os motivos para trajetórias tão diversas.
O Último Cafezal
Domício Pacheco e Silva. Terceiro Nome,320 págs., R$ 38. História.
As memórias dos antepassados servem de fonte para contar como, no final do século 19, o café determinaria os destinos de duas famílias: enquanto uma quebrava, a outra se enriquecia. O autor foi criado em uma fazenda de café e estava atento aos percursos de sua família paterna, com origem nos primeiros paulistas, e da materna, oriunda de imigrantes europeus pobres.
A Esposa Americana
Curtis Sittenfeld. Record, 658 págs., R$ 72,90. Romance.
Apesar de não ser uma biografia oficial, fica claro ao leitor que a vida de Laura Bush, ex-primeira-dama americana, inspirou a heroína do novo livro de Curtis Sittenfeld. Do trabalho como bibliotecária numa pequena cidade do Texas até o momento em que encontra o marido, uma estrela política em ascensão, a vida familiar na Casa Branca é narrada de modo incisivo pela autora.
A História da Destruição Cultural da América Latina
Fernando Báez. Nova Fronteira, 392 págs., R$ 69,90. História.
Considerado persona non grata nos EUA devido a suas críticas à aniquilação do patrimônio histórico nacional do Iraque pelas tropas americanas, o venezuelano Fernando Báez aprofunda a discussão sobre a importância da preservação das identidades nacionais em seu novo livro. A obra apresenta um mapeamento da exploração e saque da região desde o seu descobrimento até os dias de hoje.
Cartas para Hitler
Henrik Eberble. Planeta, 480 págs., R$ 49,90. Correspondência.
O livro reúne cartas enviadas e recebidas por Adolf Hitler no período entre 1925 e 1945, em um verdadeiro testemunho da devoção ilimitada do povo alemão ao seu führer. A partir desses registros, o historiador apresenta uma análise impressionante do cenário que a Alemanha vivia na época. Hitler chegou a receber, em um único ano, cerca de 12 mil cartas. Mas, em 1945, ano de sua morte, recebeu apenas cem mensagens de feliz aniversário.
O Beijo de Lamourette
Robert Darnton. Companhia das Letras, 330 págs., R$ 27,50. Ensaio.
Uma das grandes preocupações de Robert Darnton é com o poder crescente que os meios de comunicação vêm assumindo e a falta de espaço e penetração das obras de história junto ao público. O autor questiona se a mídia não estaria, de forma organizada, tornando a cultura digerível, transformando-a num "mingau sensacionalista", o que justifica o pouco espaço destinado aos trabalhos de história.







