
O atual cenário político americano serve de plano de fundo para o longa Rede de Mentiras, estrelado pelos atores Leonardo DiCaprio e Russell Crowe e dirigido por Ridley Scott. A história gira em torno de um agente do Serviço Secreto dos Estados Unidos enviado ao Oriente Médio para tentar prender um terrorista.
Roger Ferris é um ex-jornalista que se tornou um dos melhores agentes de campo a CIA. Suas missões, em várias partes do planeta, são marcadas pelo alto risco que corre em busca de informações que possam evitar planos de terroristas. Para cumprir seus objetivos, Ferris conta com o auxílio do veterano e ambicioso agente Ed Hoffman, que mantém contato permanente com ele lhe dando um suporte com informações estratégicas que podem fazer a diferença entre a vida e a morte do espião.
Em uma de suas missões, Ferris é enviado à Jordânia com o objetivo de localizar e prender um líder terrorista ligado a Al Qaeda que arquitetou um ataque com bombas. No entanto, á medida que se aproxima de seu alvo, o agente acaba se complicando ao plantar informações falsas dando conta de que o terrorista pode estar recebendo apoio dos norte-americanos.
O filme é uma adaptação do romance "Body of Lies", lançado em 2007 e escrito pelo jornalista David Ignatius, colunista do jornal americano The Washington Post.
O agente Roger Farris é interpretado pelo americano Leonardo DiCaprio (Os Infiltrados). O ator chegou a afirmar em entrevistas concedidas na pós-produção do filme que teria ficado com sintomas de depressão durante alguns dias, depois de ter filmado uma cena de tortura do filme.
Já Russell Crowe (O Gângster) interpreta o agente Ed Hoffman, um dos principais papeis da trama. O ator teve que engordar 28 quilos para se adequar ao perfil do personagem.
O comando do longa é do veterano diretor Ridley Scott (Gladiador), que está trabalhando atualmente no épico "Nottingham", filme que fala da história de Robin Wood cujo lançamento deve ocorrer em 2009.
Bilheteria
Apesar de ter dois atores de peso no elenco, "Rede de Mentiras" decepcionou em sua estréia nos cinemas americanos, ficando em terceiro lugar entre os filmes mais vistos do fim de semana de lançamento e arrecadando "apenas" US$ 13 milhões.
Segundo críticos locais tal fracasso de bilheteria demonstrou que o público americano já está cansado de filmes com temas ligados ao terrorismo, tipo de filmografia freqüente nos cinemas americanos desde os atentados de 11 de setembro de 2001.






