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arte

Liberdade, vento na cara e pescaria

Vento na cara, sensação de liberdade. Estrada, cheiro de gasolina. Olga Siqueira tem na moto outra de suas paixões. Na década de 1980 comprou uma "CGzinha" meio que por acaso. A ideia era fazer um consórcio, um investimento. Mas resolveu dar um lance e, sem medo de ser feliz, saiu pilotando. "Nem sabia onde era o freio."

Sob a pressão do trabalho, das encomendas de porcelanas e bonecas, via nas voltinhas de fim de semana seu momento de reflexão. Ia a parques, pilotava sem rumo, transformando, com a ajuda da velocidade da moto e de sua imaginação, paisagens naturais em possíveis quadros e telas. Mas nada em sua vida é fácil.

Olga sofreu um acidente em 1990, quando um carro cruzou sua preferencial. A pintora quebrou os dois pés e ficou seis meses na cadeira de rodas. Vendeu a moto. Mas, viva e insistente que é, sempre dá suas voltas quando encontra algum parente motorizado por aí. Diz que quase chora quando vê uma moto na estrada, rasgando o vento. "É a liberdade."

Para ver Olga ainda mais feliz, a combinação barco e mar é a receita. Porque pescar também é com ela. "Adoro. Não sinto fome, não sinto frio, não sinto nada de ruim quando eu pesco." Pintura, moto e pesca. Eis, quem diria, a santíssima trindade da felicidade para Olga Siqueira.

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