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Desenhos são da curitibana Bruna Assis Brasil. | Reprodução
Desenhos são da curitibana Bruna Assis Brasil.| Foto: Reprodução

Nesta semana, a jornalista e escritora Adriana Carranca recebeu uma carta de uma menina: a criança queria uma dica ou projeto de como mudar o mundo, inspirada pela obra da autora, “Malala, a Menina Que Queria Ir Para a Escola” (Companhia das Letrinhas). O livro será lançado em Curitiba neste sábado (8), às 16 horas, na Livraria Cultura, no Shopping Curitiba, a com presença de Adriana.

A jornalista e escritora Adriana Carranca. Divulgação

A jornalista, hoje colunista dos jornais “O Estado de S. Paulo” e “O Globo”, cobriu extensamente a guerra do Afeganistão e fez diversas matérias no Paquistão, Irã, entre outros países. Por conhecer tão bem a região, foi convidado pelo editor da Companhia das Letras, Matinas Suzuki, para escrever um livro sobre a menina Malala Yousafzai – a autora viajou o vale do Swat poucos dias depois do atentado que a ativista paquistanesa, laureada com o Nobel da Paz, sofreu voltando da escola, em outubro de 2012.

De início, a ideia era fazer um livro adulto. “Mas comecei a perceber que era uma história muito forte para crianças. Fiz os dois paralelamente, e chegou um momento em que o arquivo infantil estava muito mais interessante, e apresentei ele”, conta Adriana.

Malala, A Menina Que Queria Ir Para a Escola

Adriana Carranca. Companhia das Letrinhas, 96 págs, R$ 29,90.

O sucesso do livro da jornalista, que se enquadra na categoria de livro-reportagem infantil, mostra um mercado promissor para o gênero. “Hoje as crianças estão melhor informadas, participam mais das conversas de adultos. Ele ouve sobre violência, Malala, terrorismo, mas ninguém está explicando isso para elas”, frisa.

A escritora acredita no potencial inspirador da história de Malala, espécie de “atualização da Cinderela.” “Os clássicos da literatura infantil tinham uma mensagem subliminar de que era preciso ser uma boa menina para arrumar um marido e ser feliz para sempre. Os tempos mudaram. As meninas não querem só se realizar pelo casamento, mas se desenvolver, aprender e se realizar .”

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