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“O Grito” de Edvard Much traduz muito do mal-estar contemporâneo. | Reprodução
“O Grito” de Edvard Much traduz muito do mal-estar contemporâneo.| Foto: Reprodução

A síndrome do pânico é um daqueles eventos psicossomáticos que ainda são cercados de forte preconceito. Quem sofre com ele ouve que é desequilibrado, não tem controle de si mesmo, enfim, que não passa de um “fricote”. Para o médico Antonio Marques, a síndrome do pânico tem cura, e esse é o título do livro que lança pela editora Barany.

De acordo com Marques, o transtorno surge basicamente pelo desejo de poder mais, de dominar a natureza e os semelhantes. Localiza-se no inconsciente da pessoa, sendo que a ansiedade é a primeira a surgir, no nível da consciência, seguida pela depressão subconsciente.

LIVRO

Síndrome do Pânico tem Cura

Antonio Marques. Ed. Barany. 96pp., R$30. 2015.

Apesar de trazer sugestões que assustam – como tratamento com picada de abelhas e explicações centradas na antroposofia, que incluem movimentações da alma em relação ao corpo –, a base da teoria parece pertinente aos dias de hoje. Trata-se de valorizar a percepção do corpo mais do que buscar o conforto passageiro de remédios. Que, claro, são necessários, mas nem sempre resolvem o problema.

Saiba identificar o pânico:

* Duração de 10 a 20 minutos

* Inclui o medo de não se controlar

* Medo da morte, de uma tragédia iminente

* Sensação de formigamento, dormência e de que a garganta fechou

* Taquicardia e calafrios

* Não confundir com um ataque cardíaco, que inclui forte dor no peito

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