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TEATRO

Marionetes em vários estilos

Festival Espetacular de Bonecos apresenta 36 espetáculos para todas as idades

Cena do longa "Vizinhos e vizinhas" | Divulgação/www.cinefrance.com.br
Cena do longa "Vizinhos e vizinhas" (Foto: Divulgação/www.cinefrance.com.br)

Bonecos de vara, de luva, de fios. Com sotaque carioca, paulista, "curitiboca", catarinense e até castelhano. Na 16.ª edição do Festival Espetacular de Bonecos, promovido pelo Centro Cultural Teatro Guaíra, há bonecos para todos os públicos. "São espetáculos para o deleite de todos, com possibilidades imensas, que atraem tanto crianças como adultos", conta Bia Rainer, coordenadora do evento.

O festival começou no último sábado e segue até o dia 15 de julho, com 21 montagens locais e 14 de outros estados. Ao contrário de anos anteriores, esta edição conta com um único espetáculo internacional, dedicado ao público adulto: Histórias de Muñecos, do grupo argentino Pseudo Angeles/ Los Titeres de La Huachaca, que se apresenta no dia 13, às 17 e 20 horas, no Teatro José Maria Santos.

Rainer explica que houve dificuldades de captação de recursos pela Lei Rouanet, o que desfavoreceu a vinda de companhia estrangeiras. Mas, não faltam grupos de renome nacional, que se apresentam em diversos pontos da cidade.

Nos três auditórios do Teatro Guaíra (Mini-Auditório, Guairinha e Teatro José Maria Santos), a entrada é de R$ 6. Já no auditório da Biblioteca Pública do Paraná e em quatro espaços de rua – Arcadas do Alto de São Francisco, Boca Maldita, Teatro de Lona (em frente às escadarias da UFPR) e Teatro Inflável (ao lado do Guairão) –, a entrada é franca.

Em frente aos auditórios do Teatro Guaíra, pouco antes de começar os espetáculos, duas bonequeiras de Salvador surpreendem o público com apresentações de apenas um minuto, dentro de uma caixa de lambe-lambe.

Entre as estréias de hoje, Rainer destaca a A Vida É Sonho, da Cia. Instável, de Curitiba, que se apresenta no Mini-Guaíra, às 20 horas. Sob direção de Cristine Conde, também responsável pela adaptação desta obra de Calderón de la Barca, a atriz Márcia Costa reflete sobre os grandes temas humanos. Vestida com roupas de papel, ela interage com bonecos, todos de papel.

No mesmo horário, os paulistas do Grupo Sobrevento apresentam, no Teatro José Maria Santos, o espetáculo Cabaré dos Quase Vivos, em que são encenadas, ao mesmo tempo, ações em um cabaré e uma história dramática vivida por bonecos de três tipos: marionetes de fio; títeres de varão, uma forma teatral que hoje está esquecida no Brasil; e os autômatos, nunca vistos nos palcos do país.

Amanhã, Waldemiro Bordenowsky, mestre bonequeiro de Curitiba, reapresenta, às 11 horas, a montagem Pupi, na Biblioteca Pública do Paraná. Cansado de ser cachorro, Pupi foge de casa e encontra um garoto que o leva a uma feiticeira. Ela lhe dá poções mágicas que o transformam em menino.

Mas, há muito mais a ser visto. Entre os grupos de outros estados, encenam por aqui as companhias Caixa do Elefante de Teatro de Bonecos, do Rio Grande do Sul, com Encantadores de Histórias; Pirilampo Teatro de Bonecos e Atores, do Distrito Federal, com As Catadoras de Ossos; e, Cia. da Tribo, de São Paulo, com Casos Cascudos.

Entre os grupos locais, não poderiam faltar a Cia. Ti Biri Bão Teatro de Bonecos, com A Cigarra e a Formiga; Cláudio Miller Produções, com O Patinho Feio; Cia. Filhos da Lua, com Teatro, Que História É Essa; Myashiro Teatro de Bonecos, com Luvazine; e, Almazem Produções Artísticas, com Os Bichos.

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Serviço: 16.º Festival Espetacular de Teatro de Bonecos. De 7 a 15 de julho. Informações sobre datas e locais no roteiro de teatro ou no site do Teatro Guaíra (www.tguaira.pr.gov.br).

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