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Depois de conquistar o público e se tornar um nome familiar, como um dos seis principais personagens da série "Friends", da NBC, o ator Matt LeBlanc encontrou um modo não convencional de abrir um novo capítulo em sua carreira, interpretando uma versão desagradável de si mesmo. LeBlanc, 46 anos, dos quais dez interpretando o estúpido, mas amável Joey Tribbiani em "Friends", ganhou um novo sopro de vida na TV como o rude e irresponsável personagem Matt LeBlanc no seriado "Episodes", do Showtime, um papel que já lhe valeu um Globo de Ouro. "Episodes", agora em sua terceira temporada, tem nova première no domingo, e terá mais uma vez seus principais personagens enfrentando as personalidades disfuncionais que administram os complexos e confusos bastidores da indústria televisiva em Hollywood, tentando produzir um programa de sucesso. Um jovial LeBlanc falou com a Reuters no escritório de seu assessor de imprensa, em Beverly Hills, sobre a vida depois de "Friends" e as linhas turvas entre realidade e ficção em "Episodes". P: Do que você mais gosta ao interpretar uma versão de si mesmo em "Episodes"? R: É realmente bastante engraçado interpretar basicamente a percepção do público sobre a celebridade. Então, não se trata precisamente de mim, de modo algum. Algumas vezes está certo na questão do dinheiro, e algumas vezes seu jeito fora da realidade. Eu de fato me mantenho firme para que não diferenciem quem é quem, porque um monte de gente me pergunta o quanto eu sou parecido com Matt LeBlanc no programa, e eu acho que, para mim, isso é importante. Meu trabalho é fazer vocês, o público, acreditarem que eu sou Joey Tribbiani ou eu sou Matt LeBlanc, essa é a tarefa do ator, ter uma interpretação de um personagem que não permita ver essa passagem. P: Existe alguma linha vermelha da sua vida, onde você não queria entrar? R: Sim. No que se refere à minha família, sou divorciado e tenho uma filha e dois enteados. No programa, sou divorciado e tenho dois filhos. E isso foi suficiente para não ter minha vida espelhada demais nesse campo. Afora isso, o que está definido para todos nós, sempre, é que eu não me importo de ser motivo de piada, se for uma grande piada. Se valer a pena, estou dentro. Se for apenas uma coisa banal, então, não.

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