O cantor Max Cavalera, da banda Soulfly, comentou a saída do irmão, o baterista Iggor Cavalera, do Sepultura, a mais famosa banda de metal brasileira foi formada pelos dois há 23 anos. Max a deixou em 1996, após uma desavença com os demais integrantes, incluindo Iggor. O baterista oficializou sua saída na semana passada.
Em entrevista ao programa de rádio norueguês "Tinitus", durante uma passagem de Max pela Noruega, o cantor aferroou o Sepultura ao responder se tinha ficado surpreso com a saída do irmão: "Não fiquei, porque aquilo lá está um poço de infelicidade. Porque não tem mais o mesmo espírito. É como tentar criar algo que não existe mais. Por isso não fiquei surpreso. Fiquei surpreso de o Sepultura ter tentado continuar por tanto tempo, porque, sinceramente, só os vi descendo mais e mais ladeira abaixo... cada álbum menos e menos popular. Deveriam ter abandonado o nome (da banda)".
Sobre uma reunião com a formação clássica, que além dos irmãos, inclui o baixista Paulo Jr. e o guitarrista Andreas Kisser (ambos ainda no Sepultura), Max disse ser possível, mas não haver planos concretos. E completou: "Não sou um desses músicos que precisam fazer uma reunião porque suas bandas atuais são uma droga. Alguns caras têm esse problema. Eu, não."



