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Questões ligadas à comercialização das obras de arte, a incorporação de elementos da cultura pop, a problematização da autoria e do próprio status da obra de arte na sociedade contemporânea são temas de discussão propostos pelo movimento artístico "Fluxus", que terá peças reunidas em uma mostra no Museu Oscar Niemeyer (MON), a partir desta quarta-feira (19).

A exposição internacional "Fluxus na Alemanha 1962-1994 – Uma Longa História com Muitos Nós" apresenta 311 obras que documentam mais de 30 anos de atividades do movimento. Estarão expostas criações originais de expoentes do "Fluxus", como George Maciunas, Joseph Beuys, John Cage, George Maciunas, Wolf Vostell e do tailandês recém-falecido Nam June Paik.

Música experimental é um das raízes do movimento. Os concertos performáticos promovidos pelo grupo eram realizadas sem programas, locais ou em horário inusitados. A apresentações eram abertas para intervenções do público. Atualmente o movimento continua influente, por meio da formação de grupos de artistas interessados em trabalhar o espaço urbano e seus fluxos.

A mostra que vem a Curitiba, promovida em parceria entre o MON, Instituto Goethe de Curitiba e Instituto de Relações Culturais com o Exterior da Alemanha, contará com obras originais e documentos, incluindo fotografias, cartazes, catálogos de exposições, partituras, revistas e filmes, que retomam os concertos, festivais, performances realizados pelos artistas. A mostra no MON inicia a turnê brasileira, que depois seguirá para São Paulo.

Confira o roteiro de exposições

Serviço: Fluxus na Alemanha 1962-1994 – Uma longa história com muitos nós. Abertura para convidados na quarta-feira (19) e para o público na quinta-feira (20). Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999) Tel.: 3350-4400. Visitas de terça a domingo das 10h às 18 horas. R$ 4,00. Até 23 de julho.

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