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Gikovate, em 2012, durante o Café Filosófico, realizado em conjunto com Renato Janine Ribeiro | TATIANA FERRO/CPFL Cultura
Gikovate, em 2012, durante o Café Filosófico, realizado em conjunto com Renato Janine Ribeiro| Foto: TATIANA FERRO/CPFL Cultura

Médico psiquiatra, psicoterapeuta, conferencista e escritor, Flávio Gikovate morreu nesta quinta-feira (13), às 18h30, depois de uma curta batalha contra um câncer de pâncreas descoberto em abril. Ele estava internado desde o início da semana passada. Ele tinha 73 anos.

Autor de inúmeros livros que se tornaram best-sellers, ele apresentava o programa No Divã do Gikovate, na rádio CBN, e participava periodicamente de encontros com o público na Livraria Cultura. Foi num desses encontros, em 13 de setembro, que ele apresentou seu livro mais recente: Para Ser Feliz no Amor (editora Summus). Confiante no tratamento, Gikovate andava cheio de planos. Dois dias depois, no entanto, descobriu uma metástase.

Pioneiro nos estudos sobre o sexo, amor e vida conjugal no Brasil, ele publicou mais de 30 livros que já venderam, juntos, cerca de 1 milhão de exemplares. Sua estreia na literatura foi em 1975. De lá para cá, publicou obras como O Mal Bem e Mais Além, Uma História do Amor... Com Final Feliz, A Arte de Educar, Uma Nova Visão do Amor, Ensaios sobre Amor e Solidão e muitos outros.

Nascido em 11 de janeiro de 1943, Flávio Gikovate se formou em medicina em 1966, na USP. Ele contava que sua grande fonte de inspiração eram seus pacientes - foram mais de 10 mil nesses 50 anos.

“Escrevo o que vivo na prática. E não há melhor material de observação do que o comportamento das pessoas. Não invento fórmulas. Meu objetivo é levar conhecimento. Se isso é autoajuda, então escrevo livros de autoajuda. Não tenho medo de rótulos. O meu respaldo não é acadêmico”, escreveu em seu blog.

Confira o último post de Gikovate em seu Facebook

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