Ken Regan, um fotojornalista cuja discrição lhe rendeu passe livre para os bastidores da vida particular de astros do rock e figuras públicas, como Bob Dylan, Beatles e Rolling Stones, morreu no último domingo. A causa divulgada pela filha Suzanne Regan, segundo o "New York Times" divulgou neste sábado (1º), foi câncer.
Regan foi o fotógrafo oficial dos Stones durante as turnês realizadas pela banda nos anos 1970. Ele também acompanhou Bob Dylan em 1975 no espetáculo "Rolling thunder revue", além de ter sido convocado a registrar o festival Live Aid de 1985. O senador Edward M. Kennedy o elegeu para registrar aquelas que foram as quatro últimas décadas de sua vida. Em 1995, quando o eterno "Super-homem" Christopher Reever teve alta do hospital - após sofrer uma queda a cavalo e ficar paraplégico - Regan foi convidado para registrar sua volta para casa.
Até artistas considerados avessos a aparições em capas de revista se renderam ao talento de Regan. A "People" o convocou, por exemplo, para fotografar nomes como Clint Eastwood, Harrison Ford e Robert Redford, nada simpáticos a editoriais.
Apesar de tornar pública a intimidade de famosos, ele mantinha sigilo sobre sua vida. Apenas os familiares sabiam sua idade (só se sabe que ele nasceu em 15 de junho). Somente suas duas filhas tinham seu número de celular. E quando o câncer foi diagnosticado, há alguns anos, ele não revelou a notícia.
Nascido no Bronx, em Nova York, ele era filho único de William e Alice Douglas-Regan. Sua carreira de fotógrafo começou quando sua mãe o presenteou com uma câmera aos 13 anos.
