O compositor Luiz Carlos da Vila morreu nesta segunda-feira de manhã, no Hospital do Andaraí, no Rio, onde estava internado há 40 dias. O sambista, de 59 anos, lutava contra um câncer no intestino e já havia sido operado em 2002. Seu famoso samba "Kizomba - A festa da raça" deu o primeiro título para a Vila Isabel no desfile de escolas de samba cariocas. Enttre suas músicas conhecidas estão "Além da razão", "Por um dia de graça", "Doce refúgio" e "O show tem que continuar".
Luiz Carlos da Vila, conhecido como o Poeta do Samba, era casado e não tinha filhos. O enterro deve ser nesta terça-feira em local a ser determinado pela família.
O sambista nasceu no bairro de Ramos, mas morou grande parte da vida em Vila da Penha, de onde tirou o sobrenome artístico. Estudou acordeom e violão, e na década de 70 ia aos ensaios do bloco Cacique de Ramos, onde tocava e apresentava seus sambas. Sua admiração por Candeia rendeu em 1998 um disco, "A luz do vencedor", pela CPC-Umes, dedicado exclusivamente à obra do compositor.



