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Exposição

Museu Paranaense abre mostra sobre tragédia natural no Japão

Artista plástico Titi Freak, que pintou casas temporárias em uma das províncias atingidas, ministrará palestra sobre sua experiência na região

Exposição traz painéis de fotos do Japão antes, durante e depois de tsunami | Divulgação
Exposição traz painéis de fotos do Japão antes, durante e depois de tsunami (Foto: Divulgação)

Há pouco mais de um ano, o mundo assistia perplexo às imagens da destruição do terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão e arrasou a costa nordeste do país – mais de 15 mil pessoas morreram na tragédia natural, considerada uma das maiores da história. Na sexta-feira (23), às 19 horas, o Museu Paranaense inaugura a exposição Renascimento do Japão: obrigado, Brasil!, que traz painéis de fotos da região antes, durante e depois do incidente, reunidas pela Fundação Japão (Veja o serviço completo da exposição no Guia Gazeta do Povo).

Para abrir a mostra, o artista plástico Titi Freak (Hamilton Yokota), que passou 10 dias em dezembro do ano passado pintando moradias temporárias na cidade de Ishinomaki, na província de Miyagi, uma das mais atingidas, ministra a palestra "Arte, um caminho para reconstrução". Para participar, é necessário se inscrever pelo e-mail

"Já estava decidido a ir ao Japão, quando surgiu o convite da fundação", conta o artista, que também ministrou um workshop de pintura para moradores sobreviventes. A cidade portuária, essencialmente agrícola, pode conhecer um pouco da essência do street art, marca do trabalho de Titi. "Creio que isso levou um pouco de alegria. Além disso, ajudou a quebrar a barreira que eles têm com o grafiti, já que a visão deles sobre esse tipo de arte é bem diferente do olhar brasileiro." Paulista, Titi Freak começou a trabalhar com histórias em quadrinhos aos 13 anos e, na década de 1990, desenvolveu ilustrações para a MTV Brasil. Além disso, colaborou para empresas estrangeiras (Nike, Adidas, entre outras) e tem como foco na sua produção artística a mistura entre o oriente e ocidente. Marcas Durante sua estada na província de Miyagi (hoje, ele continua morando no Japão, na cidade de Osaka, próxima da capital Tóquio), Titi Freak diz ter ficado surpreso com a força do povo japonês. "Eles não sentem raiva do terremoto. Eles aprendem com essas coisas, não se debruçam na tristeza e tentam continuar a vida. Isso me tocou muito." A exposição fica em cartaz até o dia 1º de abril.

Serviço

Renascimento do Japão: obrigado, Brasil!. Museu Paranaense (R. Kellers, 289 – São Francisco), (41) 3304-3300. Inauguração hoje, às 19 horas, com palestra do artista plástico Titi Freak.

É necessário fazer a inscrição pelo e-mail: cultura@c1.mofa.go.jp. Visitação de 3ª a 6ª das 9h às 17h. Sáb. e dom. das 11h às 15h. Entrada gratuita. Até 1º de abril.

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