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Adele pode quebrar recordes da indústria fonográfica nesta década. | Divulgação
Adele pode quebrar recordes da indústria fonográfica nesta década.| Foto: Divulgação

Parece ser impossível falar de Adele sem citar algum número. Não sem razão, uma vez que a britânica é uma colecionadora voraz de recordes, de prêmios, de vendagens, de visualizações, enfim. Lançando seu novo disco, a cantora começa a entregar mais um caminhão de números a começar pelo título: “25”.

De acordo com a revista “Billboard”, a Columbia Records vai colocar no mercado 3,6 milhões de cópias físicas do disco apenas nos Estados Unidos. Sem mencionar o 1 milhão de downloads previstos para o disco digital no iTunes.

Uma reportagem do “New York Times” nesta sexta-feira (20), citando pessoas próximas da cantora, afirma que Adele se recusou a disponibilizar o novo álbum em serviços de streaming como Spotify e Apple Music.

O trabalho é o terceiro de uma discografia de sucesso exorbitante. O anterior, “21” (2011), acaba de ser eleito pela revista “Billboard” como “O Maior Álbum de Todos os Tempos” – título que tomou por base a quantidade de tempo em que o álbum ocupou as listas de mais vendidos da publicação.

Antes desse marco, “21” ajudou a transformar Adele Laurie Blue Adkins em uma das maiores (e talvez última) vendedoras de discos da história – e ídola de gente que vai de Madonna (“Eu acho ela brilhante”) a Slash (“Ela é incrível, uma injeção de adrenalina na indústria”).

O tsunami que chega nesta sexta-feira (20) começou a se formar no dia 23 de outubro, com o lançamento do single “Hello”, primeira música liberada desde o lançamento de “Skyfall”, em 2012. A canção, uma soturna balada nos moldes de “Someone Like You”, tornou-se a primeira a acumular mais de um milhão de downloads na semana de estreia nos EUA e foi executada em streaming mais de 7 milhões de vezes, quebrando o recorde que antes pertencia a “What Do You Mean?”, de Justin Bieber.

O vídeo de “Hello”, liberado no mesmo dia, ajudou a completar o feito, somando mais de um milhão de visualizações por hora durante os dois primeiros dias de exibição. Com isso, quebrou os seguintes recordes: melhor estreia do ano no YouTube (superando o trailer de “Star Wars – O Despertar da Força”), clipe mais visto em 24 horas (que pertencia a “Bad Blood”, de Taylor Swift, com mais de 27 milhões de visualizações) e vídeo que mais rapidamente chegou a 100 milhões de views (destronando Miley Cyrus).

Resultado? “Hello” ficou em primeiro lugar em mais de cem países e botou o álbum entre os mais solicitados na pré-venda do iTunes.

Desnecessário dizer, portanto, que “25” deverá dominar as paradas deste final de ano. Claro que, para manter essa patrola funcionando e não dar chance ao azar, Adele parece seguir a mesma fórmula dos discos anteriores: soul music plastificada, bem produzida e com letras em tom confessional que celebram as dores e as delícias do amor.

Nem no nome do disco ela arriscou e, a exemplo de “19” (2008) e “21” (2011), 25 é a idade que a cantora (hoje com 27) tinha quando escreveu as letras do novo trabalho. A idade em que, segundo postou em sua conta no Twitter, ela está descobrindo quem se tornou sem perceber. Parte da reposta está nos números: um sucesso.

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