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Apelidada pelos fãs de “Flor Mato-Grossense”, a cantora cuiabana Bruna Viola, 22, gosta do rótulo. Com seu jeito doce e jovem, ela desponta no cenário da música sertaneja de raiz com canções fortes que falam de amor. Na canção “No ponteio da viola”, ela faz uma sutil crítica ao desvirtuamento do gênero que aprendeu dos pais (assista ao clipe abaixo).

E ela vem ganhando prestígio entre artistas consagrados. Na quarta-feira (2), ela gravará o primeiro DVD de sua carreira, em show ao vivo em São Paulo.

“Serão músicas inéditas, como “Detalhes” e “Sem Você Fico Sem Mim”, assim como regravações de faixas, como “Pagode em Brasília” e “Chora Viola”, ambas de Tião Carreiro & Pardinho”, revela a moça, sobre as canções de seus maiores ídolos na música. “São as minhas grandes referências”, diz.

“Outro grande ícone que levo comigo para a vida toda é a Inezita Barroso [1925-2015]. Foi a primeira mulher a cantar em rede nacional com uma viola na mão. É um exemplo que tenho”, destaca a artista.

A jovem mantém um jeito todo particular. “Costumo dizer que sou uma caipira pop, ou seja, não abandono as músicas de raiz, as modas de viola, mas costumo dar uma modernizada no estilo. Gosto de colocar uma cara mais jovem nas músicas, uma personalidade diferente”, define Bruna Viola.

Seu maior sonho profissional é conseguir ser reconhecida como uma das artista que mais apostaram na música sertaneja de raiz. “Minha meta é deixar um legado. Quero que, daqui a muitos anos, quando falarem de moda de viola, lembrem-se de mim como uma cantora que nunca deixou de resgatar esse estilo”, revela a artista.

Ela afirma que cresceu ouvindo o gênero. “Meus pais já escutavam. Não consigo me imaginar fazendo outro tipo de música. Seria abandonar minha essência.”

Bruna, que já tem dois CDs lançados de forma independente, fez o novo álbum em parceria com a gravadora Universal. E conta detalhes do novo projeto. “Ajudei a escolher repertório e até o cenário, no estilo de roça, mesmo.”

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