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Camerata Antiqua se apresenta na Capela Santa Maria | André Rodrigues/Gazeta do Povo
Camerata Antiqua se apresenta na Capela Santa Maria| Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo

A Camerata Antiqua de Curitiba apresenta um concerto somente com obras de Mozart nesta sexta-feira (27), às 20 horas, e sábado (28), à 18h30, na Capela Santa Maria – Espaço Cultural (R. Cons. Laurindo, 273).

A regência é do maestro Osvaldo Colarusso, que também foi convidado nas últimas duas temporadas do grupo.

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Como fez nos programas temáticos que idealizou para as apresentações anteriores, que se dedicaram a obras de Schubert (2013) e à influência de Johann Sebastian Bach (2014), o regente escolheu obras de Mozart adequadas à formação da Camerata.

Do repertório de obras corais sinfônicas do compositor austríaco, foi o caso da “Missa da Coroação” (Missa em Dó Maior, K. 317), que motivou a escolha de outra obra religiosa, “Vesperae Solennes de Confessore, K.339”. A tonalidade das peças ensejou o tema do espetáculo e a escolha de uma terceira: “Sinfonia N. 28” – também em dó maior.

De acordo com o maestro, o programa também acabou marcado por uma unidade estilística interessante, já que as três obras foram escritas no último período em que Mozart viveu em sua cidade natal, Salzburg, onde compunha para uma orquestra reduzida – nos moldes da própria Camerata.

“Tanto a sinfonia quanto as peças sacras mostram bem claramente a sintonia que Mozart tinha, já nesta fase, com a ópera”, diz Colarusso, explicando que o austríaco utilizava mais a dramaturgia do texto do que a ligação com a fé para compor suas obras sacras. “Elas assumem aspectos dramáticos, quase teatrais”, explica.

É o caso de “Laudate Dominum”, de “Vesperae Solennes de Confessore” – para Colarusso, um movimento que se compara a uma grande ária de ópera.

Os solos das obras (difíceis, de acordo com o maestro) são feitos por cantores da própria Camerata – Luciana Melamed (soprano), Ariadne Oliveira (contralto), os tenores Alexandre Mousquer e Maico Sant’ana e os baixos Cláudio de Biaggi e Marcelo Dias. “Isso mostra bem a qualidade e a maturidade do coro”, diz Colarusso.

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