
O Magic! começou quando um bando de jovens músicos canadenses se reuniu com a proposta de fazer um The Police contemporâneo. Quando o vocalista Nasri Atweh se perguntou quais eram as influências de Sting e companhia, acabou desembocando em Bob Marley e o resultado, após um processo de lapidação, foi “Dont Kill the Magic” (2014), álbum que mistura algo de pop e rock com uma levada de reggae e que lançou o grupo de Toronto ao estrelato. Nesta quinta-feira (28) o grupo se apresenta em Curitiba, no Trésor Eventos (confira as informações no Guia).
“Rude”, o groove de verão que dominou rádios e festas em 2014 e 2015 foi um marco: depois de destronar “Fancy”, de Iggy Azaelia, como líder no ranking da Billboard, tornou-se a primeira canção identificada com o reggae a encabeçar as paradas desde 2003. Sem contar os lançamentos de artistas jamaicanos, uma faixa do gênero não se consagrava assim desde 1993, quando o também canadense Snow lançou “Informer”. E “Rude”, com seu cômico porém terno refrão-chiclete no qual um garoto ralha com o pai da namorada por sua visão antiquada de casamento inter-racial, é uma das canções que embalarão o show em Curitiba.
Mas, mesmo com um primeiro disco e single de sucesso calcados no gênero musical jamaicano, o frontman Nasri Atweh faz questão de mandar para longe os rótulos. “Não nos consideramos uma banda de reggae”, diz, em entrevista a Zero Hora.
Em vias de lançar um segundo disco, o Magic! deve trazer a mesma levada, mas diversificando o leque de ritmos para, além do pop e do rock, algum groove de soul e influências que vão de Paul Simon a ABBA. “#SundayFunday”, single lançado em plataformas online em 2015 – e que também fará parte do show do grupo – já dá uma amostra. O processo de finalização do álbum é bem documentado nas redes sociais da banda, dominadas por fãs brasileiros – aos quais Nasri manda um recado carinhoso: “A mensagem é simples: estamos chegando ao Brasil. Venha ao show, veremos você lá. Vista uma roupa legal”.



