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Shows acontecem nos dias 7 e 8 de  novembro. | Josué Teixeira/Gazeta do Povo
Shows acontecem nos dias 7 e 8 de novembro.| Foto: Josué Teixeira/Gazeta do Povo

Quando anunciou a programação principal da Corrente Cultural 2015, a Fundação Cultural de Curitiba (FCC) admitiu que o evento quase não saiu. Ao menos não no formato que os curitibanos conhecem desde 2010, com artistas conhecidos nacionalmente se apresentando na rua.

Corrente Cultural 2015: confira a programação

Principais atrações do evento se apresentam nos dias 7 e 8 de novembro em cinco palcos no centro de Curitiba. Programação começa nesta terça-feira (3)

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Em meio à crise fiscal, a organização perdeu parceiros importantes de anos anteriores – como o Sesc-PR, que promovia a programação do palco Riachuelo, extinto nesta edição. O Governo do Estado, que já havia ficado de fora em 2014 ao optar por promover a Virada Paraná em municípios que se candidatassem a sediá-la via edital, não vai realizar o projeto este ano (leia mais ao lado).

A Corrente Cultural 2015 acabou sendo viabilizada pela entrada do Hard Rock Cafe Curitiba, que se tornou seu principal patrocinador. E a nova configuração de parcerias se refletiu na programação – dividida entre as atrações selecionadas e bancadas pelo novo parceiro e entre artistas da cidade escolhidos por meio de seleção pública (o investimento do município é de cerca de R$ 600 mil, divididos entre cachês da programação local, infraestrutura e comunicação).

Novo perfil

Na ausência de velhos conhecidos de todos os públicos que estiveram em edições anteriores (como Elza Soares, Blitz, Martinho da Vila, Ângela Maria e Cauby Peixoto), os nomes divulgados como destaques nacionais são artistas com plateias mais jovens ou com maior apelo no cenário alternativo.

Ao lado do recém-anunciado Diogo Nogueira, que a FCC escolheu para atender outras fatias de público, se apresentam o rapper Emicida e a cantora de rock Pitty. Em outros palcos, estarão nomes mais recentes como o da cantora Duda Brack e dos grupos Suricato e Far From Alaska – ao lado de artistas de Curitiba com o mesmo tipo de destaque no meio alternativo, como Lemoskine, Gentileza e Relespública.

E vale a pena sair de casa para conhecê-los? Nós achamos que sim. Saiba mais:

Duda Brack

Flora Pimentel/Divulgação

A jovem cantora gaúcha radicada no Rio de Janeiro lançou neste ano o elogiado álbum “É”. O trabalho da artista transita entre uma espécie de MPB contemporânea e uma sonoridade rock temperada por elementos experimentais, em uma mistura particular. Duda Brack canta no Palco Ruínas no sábado (7), às 16 horas.

Far From Alaska

Trata-se de uma banda de rock formada em Natal (RN), em 2012, em torno das integrantes Emmily Barreto (voz) e Cris Botarelli (teclado). O grupo se destacou com um estilo stoner rock barulhento, aliado a elementos eletrônicos e a um vocal potente, embora cantando apenas em inglês. A banda lançou o primeiro disco, “modeHuman”, em 2014, e foi uma das atrações do festival Lollapalooza, em março de 2015. Eles tocam no Palco Ruínas no domingo (8), às 18 horas.

Suricato

O grupo carioca é o nome mais pop desta seleção de atrações nacionais. A banda foi uma das finalistas da edição de 2014 do programa “Superstar”, da Rede Globo. Faz uma música suave, criada a partir de elementos do pop rock, do folk e do indie, com eventuais usos de instrumentos inesperados. Sua proposta é apontar para o mainstream com um toque de ”estranheza”– mas não espere surpresas de verdade. Eles fecham a programação do Palco Ruínas no sábado (7), à meia-noite.

Emicida

Um dos principais nomes do hip-hop nacional, o rapper paulistano lançou recentemente um festejado álbum de estúdio, “Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa...”. Neste trabalho, ele lança mão de um repertório amplo de música brasileira, hip-hop e referências africanas para apoiar discursos afiados, que apontam para temas difíceis, como a tensão racial no Brasil. Emicida se apresenta no Palco Boca Maldita, no domingo (8), às 11 horas.

Pitty

Pitty voltou com som mais obscuro em 2014; o grupo Suricato é cria do programa “Superstar”.

Depois de dois anos dedicada a um projeto de folk, a cantora e compositora baiana, já veterana no rock nacional, voltou à formação de banda em 2014 para lançar o disco “Setevidas”. O novo trabalho inaugurou um som mais pesado, obscuro, que acompanha as canções de temáticas mais densas criadas pela artista. Pitty fecha a programação Palco Boca Maldita no domingo (8), às 20h30.

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