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Música

Disco coletivo destaca curitibana Karol Conka

Artista está no novo álbum do projeto paulista Instituto ao lado de nomes como Nação Zumbi, Criolo, Tulipa Ruiz e Sabotage

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(Foto: Divulgação)

O projeto paulistano Instituto, liderado pelos produtores Rica Amabis e Tejo Damasceno, lançou seu segundo álbum coletivo, “Violar”, depois de 13 anos.

Como no festejado “Coleção Nacional”, em 2002, o novo trabalho reúne alguns dos principais artistas da música brasileira independente.

Além de uma faixa póstuma do rapper Sabotage (1973-2003) e de nomes como BNegão, Nação Zumbi e Otto, já presentes no primeiro álbum, o novo álbum traz Curumin, Criolo, Kiko Dinucci e a rapper Karol Conka.

A artista curitibana participa da faixa “Mais Carne” com a cantora e compositora Tulipa Ruiz, que também canta em “Tudo Que Se Move” – faixa que conta com as bases de Rica Amabis e Gui Amabis e com Lúcio Maia e Dengue, do Nação.

Formações

A formação muda a cada faixa e engrossa o caldeirão de sonoridades contemporâneas que sustenta as composições, em sua maioria marcadas por discursos combativos.

“Isso é Sangue”, por exemplo, tem vocal de Jorge du Peixe, vocalista da banda pernambucana. Mas o arranjo traz Rica Amabis e Tejo Damasceno com Daniel Ganjaman (que fazia parte do “núcleo” do Instituto) e Kiko Dinucci – membro de projetos como Passo Torto e Metá Metá, também reunido na faixa “Irôco”.

“Vai Ser Assim” é liderada por Criolo, apoiado por uma banda que inclui o conhecido guitarrista Lanny Gordin e o baterista nigeriano Tony Allen, um dos inventores do afrobeat.

O músico também gravou “Baía”, ao lado do saxofonista Thiago França, que toca em faixas como “Seco”, em que BNegão divide as vozes de “Seco” com o casal norte-americano Lyrics Born e Joyo Velarde.

Sabotage

O destaque é a faixa póstuma de Sabotage, “Alto Zé do Pinho”. O rapper paulistano, que morreu aos 29 anos, em 2003, fez a música em homenagem a Chico Science (1966-1997) ao conhecer Recife. Além do Nação Zumbi, a gravação tem participação do também pernambucano Otto e do rapper paulista Sombra.

Faixas como “Poligravura” e “Ossário” fazem referências a trabalhos do artista paulista Alexandre Orion. O registro de uma de suas intervenções urbanas que atraíram a atenção da polícia ilustra a capa do disco.

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