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Dave Mustaine (à frente): com os “caras” do Megadeth, que volta a Curitiba em agosto. | Divulgação
Dave Mustaine (à frente): com os “caras” do Megadeth, que volta a Curitiba em agosto.| Foto: Divulgação

Aos 54 anos, Dave Mustaine diz que retomou o gosto em estar na estrada e no estúdio com o Megadeth, banda formada por ele em 1983 após sua tumultuada demissão do Metallica. “Estou me sentindo um dos caras da banda de novo”.

Mustaine e o Megadeth estão correndo o mundo com a turnê que divulga o álbum “Dystopia”, elogiado pela critica e pelos milhões de fãs no mundo inteiro.

Lançado em janeiro, “Dystopia” estreou no terceiro lugar no ranking da revista “Billboard”, segundo melhor debute de uma história com mais de 50 milhões de álbuns vendidos.

O Megadeth toca em Curitiba no dia 18 de agosto. Será a terceira passagem da banda pela cidade (1998 e 2008) e a 14ª no Brasil. A primeira com o guitarrista brasileiro Kiko Loureiro. “Ele toca bem e é boa pinta”, elogia Mustaine.

Ainda de luto pela morte do amigo e ex-baterista do Megadeth, Nick Menza, Mustaine disse que está acompanhando a “bagunça politica” dos últimos meses no Brasil, mas preferiu não fazer comentários sobre as eleições americanas. O músico, republicano, deu declarações polêmicas contrárias aos democratas Bernie Sanders e Hillary Clinton. Leia a entrevista com o líder do Megadeth:

As reações à audição do novo disco costumam compará-lo ao material dos primeiros anos do Megadeth. Era essa a ideia?

Era sim. O jeito que nós pensamos as músicas desde o momento em que o projeto iniciou é realmente próximo que nós queríamos no começo do Megadeth. O resultado ficou melhor do que eu imaginava e, definitivamente, do jeito que nós queríamos que ficasse.

Chama atenção que as músicas estão mais rápidas e mais curtas que nos álbuns anteriores...

Algumas bandas acham que precisam fazer músicas muito longas. Prolongar uma música não faz com que ela fique melhor.

Megadeth - Dystopia World Tour 2016

Dia 18 de agosto no Spazio Van. Ingressos de R$ 150 a R$ 400, à venda pelo serviço Disk Ingressos. Assinantes da Gazeta do Povo têm desconto de 50% na compra de até dois ingressos. Mais informações no Guia.

Li algumas declarações suas dizendo que a nova formação mudou seu sentimento em relação a banda. Por quê?

Definitivamente, estou me sentindo “um dos caras” de novo. Estou me sentindo dentro da banda. Isto vem do fato de que as coisas estão indo na direção certa. Todos estão com vontade de tocar. É um grande momento para fazer parte do Megadeth.

O que podemos esperar do show?

Vamos tocar nossos clássicos, algumas que não tocamos há algum tempo e boa parte do novo álbum.

É a primeira turnê de Kiko Loureiro na banda. O que ele trouxe de contribuição para o som do Megadeth?

Ele trouxe muitas coisas boas. Kiko é um cara um cara que ama tocar e um guitarrista muito talentoso. Não é fácil ter essas duas coisas ao mesmo tempo. Eu acredito que escolhemos o cara certo para o Megadeth de agora em diante.

Kiko Loureiro é um cara um cara que ama tocar e um guitarrista muito talentoso. Não é fácil ter essas duas coisas ao mesmo tempo

Falando de guitarristas brasileiros, preciso te perguntar sobre uma história que diz que você teria convidado o guitarrista Pepeu Gomes para tocar no Megadeth. É verdade?

Não tenho ideia de onde surgiu isso (risos). Não é verdade.

Nas redes sociais você posta muitas fotos de sua vinícola. Quando poderemos tomar o vinho do Megadeth em Curitiba?

Eu queria passar mais tempo na minha vinícola, mas ela é na Califórnia e eu moro no Tennessee [sul dos EUA]. O problema é que exportar álcool é muito complicado, com muita burocracia e impostos, mas estou trabalhando nisso e espero que dê certo o quanto antes.

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