
Nem ziriguidum, nem telecoteco. Na contramão da tradição carnavalesca do país, Curitiba sedia no feriado momesco dois festivais responsáveis pela fama de “refúgio roqueiro” da cidade enquanto o pais arde ao som de samba, funk e axé.
Mais antigo, o PsychoCarnival chega a sua 17ª edição entre os dias 4 e 8 com atrações locais e internacionais de uma vertente extrema do rock, o psychobilly. gênero que mistura rockabilly, punk a elementos bizarros do underground.
Como de costume, o PsychoCarnival programa shows de bandas importantes e novatas do gênero e de diversas regiões do país e do mundo. Os shows acontecem no Jokers Pub, e os ingressos já estão à venda.
No domingo (7), acontece a Zombie Walk, caminhada que reúne milhares de pessoas caracterizadas de mortos-vivos no centro da cidade. A concentração acontece às 12h na Boca Maldita.
#8 - Carnaval do Rock em Curitiba
Como de costume, Curitiba se torna a capital do rock no Brasil durante o carnaval. Confira detalhes sobre os dois festivais PsychoCarninal e Curitiba Rock Carnival que agitam a cidade no próximo fim de semana.
+ VÍDEOSO musico e produtor Vlad Urban, um dos criadores e organizadores do evento destaca a presença de nomes consagrados do gênero e de bandas estreantes. “Gosto muito da renovação da cena vinda de lugares inesperados como região metropolitana e de países como Equador e Paraguai. O PsychoCarnival tem esta coisa de trazer o novo e valorizar as referências”, diz.
Urban também é um dos organizadores há três anos Curitiba Rock Carnival. Nesta terceira edição o festival programa apresentações de 21 bandas de sábado a segunda-feira (6, 7 e 8) no estacionamento da Câmara Municipal. O destaque da programação deste ano é a banda protopunk Death, além de nomes da casa como Blindagem, Confraria da Costa e The Shorts.
“Há alguns anos se você me dissesse que a cidade teria um festival de três dias, começando a tarde, com bandas internacionais e também daqui tocando com equipamentos de qualidade e de graça para o povo, eu ia dizer que era loucura”, pondera Urban.
Ele destaca que o festival só foi possível quando iniciativa privada e poder público uniram forças. Para Urban, ainda que os figurinos e batidas sejam diferentes, a festa ainda tem os elementos do carnaval brasileiro. “As pessoas falam que não é o carnaval, mas eu acho que é sim. É uma festa, uma brincadeira. Só muda o som, a trilha”, conclui.



