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Quinto disco lançado pela banda é considerado o mais emblemático de sua carreira. | Reprodução/
Quinto disco lançado pela banda é considerado o mais emblemático de sua carreira.| Foto: Reprodução/

O U2 volta à estrada no dia 12 de maio, em Vancouver, no Canadá, para celebrar as três décadas de lançamento do álbum “The Joshua Tree”, que chegou às lojas em 9 de março de 1987. Houve quem torcesse o nariz. Um cansaço retroativo à menor lembrança do ativismo de Bono Vox, o vocalista.

O lançamento do último álbum, em 2014, também desagradou bastante. A agressiva estratégia de marketing ‘deu’ “Songs of Innocence” de presente aos clientes da Apple, ou seja, colocou o álbum inteiro no iTunes dos usuários, pegos de surpresa com o download indesejado em iPhones e iPods.

Mas nem só do título de ‘banda mais odiada’ do mundo vive o U2, que em 2017 também completa 41 anos de estrada. Veja abaixo algumas razões para achar a turnê algo relevante.

Hits

Quinto álbum da carreira da banda irlandesa, “Joshua Tree” foi considerado o título definitivo da banda e vendeu mais de 25 milhões de cópias em todo o mundo. “With or Without You” é um de seus principais singles. Isso bastaria para convencer quem gostava dos irlandeses até meados dos anos 1990. Mas, se não for o caso, o disco ainda tem “I Still Haven’t Found What I’m Looking For” e “Where the Streets Have no Name”.

Grandes espetáculos

A partir dos anos 1990, o U2 começou a se especializar nos grandes concertos de rock. Zootv, Popmart (a primeira a chegar ao Brasil), Vertigo, por exemplo, foram se superando fase após fase em matéria de superprodução de shows de rock. A 360°, por exemplo, levou aos estádios um palco construído para possibilitar a visão de todo o público.

A formação é a mesma há 41 anos

Os quatro se conheceram ainda na adolescência, quando responderam a um anúncio de Larry Mullen Jr colocado no mural do colégio. Jamais se separaram, entraram em férias indeterminadas ou se dedicaram a grandes projetos individuais.

A banda inteira não é chata

O ativismo de Bono rendeu a The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen Jr um rótulo de chatice que não lhes faz jus, já que deslumbre é uma acusação que não pode ser feita aos outros três. Uma brincadeira do baterista Mullen Jr, que fundou a banda, à revista Mojo em 2005 exprime bem isso. “Se o Bono saísse da banda, nós daríamos um jeito. Se eu saísse, nós estaríamos ferrados”.

Experimentações

Não se pode dizer que eles são acomodados. Os músicos de Dublin não têm medo de experimentações e contaram com o olhar valioso de Brian Eno, que produziu inúmeros discos dos irlandeses, incluindo “Joshua Tree”. Nos anos 1980, gravaram com B.B. King para o álbum “Rattle and Hum”, eles têm gravado e colaborado com nomes de gêneros variados. Gravaram “Miss Sarajevo” com Pavarotti, em 1995, e, mais ou menos à mesma época, passaram a trabalhar com uma pegada mais eletrônica, reflexo da ausência de Mullen Jr nos estúdios. O baterista sofreu uma lesão e as composições se esforçaram para seguir sem a ‘cozinha’ completa. O resultado foi “Pop”, que assustou alguns fãs pela pegada dançante. Ao longo dos anos, colaboraram com Trent Reznor (Nine Inch Nails) e o DJ Paul Oakenfold.

A turnê

A turnê passa por Estados Unidos e Canadá, além de Barcelona e Dublin, onde a banda surgiu. Foram confirmados apenas 26 shows.A celebração de 30 anos de “Joshua Tree” termina em 1º de agosto, em Bruxelas.

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