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Técnico da SPVS visita área adotada por cinco anos pela Ong Lupaluna, em Piraquara | Priscila Forone/Gazeta do Povo
Técnico da SPVS visita área adotada por cinco anos pela Ong Lupaluna, em Piraquara| Foto: Priscila Forone/Gazeta do Povo

Confira o serviço completo do festival

Saiba tudo sobre o Lupaluna 2009 aqui!

Transporte

Nem só os organizadores do Lupaluna 2009 podem contribuir para a preservação do meio ambiente nos dias do festival. O público que for ao evento também poderá ajudar nessa tarefa. A começar pelo transporte até o BioParque, local que irá sediar os dois dias de shows (veja como será a distribuição dos palcos no infográfico acima). Que tal deixar o carro de lado e praticar a carona solidária? Ou então, ir ao festival em um dos ônibus oficiais do evento? Confira a seguir mais informações sobre como ir ao Lupaluna de maneira ecologicamente consciente:

Estacionamento

Para os que não abrem mão do carro, o festival conta com estacionamentos oficiais que oferecerão sistemas de vans até o BioParque. O custo do estacionamento mais o serviço de transporte até o local do festival será de R$ 20.

Transporte

Para facilitar a locomoção do público até o BioParque, o Lupaluna 2009 irá contar com ônibus oficiais. O ponto de partida será a Estação Lupaluna, localizada na Praça Eufrásio Correia (Praça da Câmara, em frente ao Shopping Estação).

Os ônibus sairão nos dias 20 e 21 de novembro, direto para o BioParque, a partir das 14h30 até a 1 hora. Para o retorno, os ônibus saem do evento entre 21 horas e 6 horas.

As passagens serão vendidas nas Livrarias Curitiba do Shopping Estação, até às 23 horas e nos pontos de vendas do Alô Ingressos.

O valor é de R$ 6 por viagem.

  • Veja a megaestrutura preparada para o Lupaluna 2009

O que o show feito pelo O Rappa em Curitiba na primeira edição do Lupaluna, em 2008, tem a ver com uma região de mata nativa de Piraquara, município da região metropolitana de Curitiba? Em princípio, nada. Mas uma região próxima do local onde maior festival de música do estado aconteceu no ano passado está "adotada" pela organização não-governamental Lupaluna Ambiental por um período de cinco anos para compensar a emissão de gás carbônico gerada durante a realização do evento.

A ação faz parte do projeto Condomínio Ecológico Lupaluna, uma das ações ambientais também presentes no Lupaluna 2009.

Surgido com o objetivo de estimular a proteção e a conservação de áreas naturais ameaçadas no sul do Brasil, o projeto, que tem suporte técnico da SPVS – Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental – se caracteriza pela adoção de reservas particulares do patrimônio natural, em especial as áreas de ocorrência de florestas com Arau­­cária, Campos Naturais e Floresta Atlântica.

No início de 2008, foi adotada pelo Condomínio Lupaluna uma área remanescente de floresta nativa de um hectare dentro da chácara onde o evento foi realizado, na cidade de Piraquara, região metropolitana de Curitiba. Neste ano, uma nova área será adotada, ampliando a ação e eficácia do projeto.

"O Paraná perdeu muita mata nativa ultimamente", revela Mi­­lena Seabra, diretora de marketing corporativo da RPC. "É preciso manter estas matas. O Condo­­mínio Ambiental Lupaluna surgiu com este objetivo. Além disso, queremos promover a preocupação com sustentabilidade no meio musical e artístico para que outros eventos dessa dimensão também adotem a mesma prática", completa.

De acordo com a SPVS, só no Paraná, região com 14 propriedades adotadas, a proteção dos remanescentes de Floresta com Araucária corresponde a 2,67% do total existente no estado – hoje há menos de 1% de áreas de floresta com araucária em bom estado de conservação no Paraná. O total das áreas protegidas pelo programa, que existe há dois anos, retirou da atmosfera o equivalente a aproximadamente 250 mil toneladas de carbono.

"O programa surgiu da urgência de se manter em pé o pouco que ainda permanece intacto. "Lu­­tamos contra o tempo, se não fizermos nada imediatamente vamos perder o pouco que resta", afirma o diretor executivo da SPVS, Clóvis Borges.

Além de iniciativas como a ONG Lupaluna Ambiental – criada com o objetivo de informar, mobilizar e desenvolver projetos em benefício da natureza – e o Condomínio Lupaluna, ações serão pontuais realizadas durante o evento, como a reciclagem do lixo gerado, utilização de óleo diesel vegetal nos veículos, uso de materiais mais adequados do ponto de vista ambiental, projeções de vídeos ambientais durante os intervalos dos shows, disponibilização de lixeiras adequadas para a separação do lixo e o incentivo à carona solidária.

Neste ano o Lupaluna acontece no BioParque, área de preservação ambiental e também próxima à nascente do rio Iguaçu. Além das mais de 40 atrações musicais, a preocupação ambiental continua tendo atenção especial, já que no evento será feito o pré-lançamento do projeto Águas do Amanhã. O objetivo é fazer o resgate e revitalização da bacia do Alto Iguaçu, que atualmente passa por um período de degradação.

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