A noite de hoje é uma das mais importantes do ano para o universo da literatura brasileira, e também para quem escreve em língua portuguesa. Logo mais, a partir das 20 horas, na Casa Fasano, acontece a cerimônia de entrega do Prêmio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa 2009.
Oito romances, um livro de contos e outro de poesia (dez obras entre as finalistas) disputam três prêmios: o primeiro lugar leva um cheque R$ 100 mil; o segundo lugar, R$ 30 mil e o terceiro lugar recebe R$ 15 mil.
Nenhuma pessoa envolvida com o mercado editorial arrisca palpite.
Ano passado, o escritor catarinense radicado em Curitiba Cristovão Tezza foi o vencedor, com o romance O Filho Eterno. Escritores, consultados pela reportagem da Gazeta do Povo, que pedem para não serem identificados, dizem que há "muita chance" de um autor português vencer essa sétima edição do Portugal Telecom.
Inês Pedrosa, Gonçalo Tavares, José Luís Peixoto e António Lobo Antunes, todos portugueses, concorrem e, de acordo com as fontes consultadas, podem faturar o prêmio.
Entre os brasileiros, os seis concorrentes apresentam um aspecto em comum: praticam literatura com acento experimental.
Maria Esther Maciel, João Gilberto Noll, Nuno Ramos e Lourenço Mutarelli, para citar apenas quatro, são autores que foram selecionados devido a obras ousadas, difíceis até de serem lidas.
O evento terá como mestre de cerimônias o jornalista Edney Silvestre, que acaba de publicar o seu primeiro livro de ficção, o romance Se Eu Fechar os Olhos Agora (Record).



