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Preço, qualidade e simpatia foram os critérios que mais pesaram na opinião dos internautas que responderam à pergunta "Qual o melhor sanduíche da madrugada curitibana?". O tradicional cachorro-quente foi o sanduíche mais lembrado pelos leitores.

O "dog" de R$ 1,00, do Largo da Ordem, em frente ao bar Tia Anastácia, foi o mais citado, seguido do X-Picanha e X-Mignon do Waldo; do cachorro-quente da Barraca do Cláudio - na Av. Victor Ferreira do Amaral - e dos lanches da Rua Holanda: Tio Dog, Vavá Dog e Dog do Zeu.

O cachorro-quente do Au-Au, os lanches do Subway, do Le Picanha, da Iracema (ao lado do Terminal do Carmo), do Pingo Dog (no Água Verde), o Prensadão, barracas da rua Chile, na Avenida Brasília, e em bairros como Xaxim, Ahú e Portão também foram comentados. Os leitores puderam responder à pergunta que ficou no ar no site de Cultura e Lazer, da Gazeta do Povo Online, no período de 18 a 24 de abril.

A barraca do casal Rose e Edmílson, no Largo da Ordem, está há oito anos no local. Oferece o tradicional pão, com salsicha com poucas variações, incluindo um molho de lasanha, que agrada a clientela. "O cachorro-quente de um pila do Largo reúne tudo: é bom, barato e o melhor de tudo, está sempre lá quando eu saio do trabalho. Sem contar que o atendimento é dez!!!", conforme comentário de Ariane Gerber no fórum.

O X- Picanha do Waldo é uma das tradições curitibanas. Existente desde 1983, o lanche é apreciado até por quem vem eventualmente para cidade. Um exemplo são os músicos do grupo Pedro Luiz e a Parede, do Rio de Janeiro, que incluem "no mínimo um X- Picanha" no cardápio, quando vêm à capital paranaense. A última passagem foi no dia 11 de abril, quando fizeram o sexto show da carreira por aqui. O X-Picanha é composto de picanha fatiada, salada, pão, queijo e molhos adicionais. A sede do Waldo fica na rua XV de Novembro, 2.600, com serviço de entrega pelo telefones 3264-4445.

A rua Holanda, continuação da Rua México, no Bacacheri, concentra várias barracas de cachorro-quente, que além do preço atrativo e da qualidade servem lanche no carro, uma garantia de conforto para as madrugadas frias curitibanas.

História

A história do cachorro-quente é incerta, mas pode-se dizer que começa com o açogueiro Johann Georghehner, de Frankfurt, na Alemanha, que em 1852 resolveu batizar as salsichas que fabricava com o nome de seu cachorro "dachshund". Uma data importante foi o ano de 1893, quando aconteceu em Chicago, a Colombian Exposition. Na ocasião um grande número de visitantes consumiram grandes quantidades de pão com salsicha, por ser fácil de comer e barato. As salsichas eram frias.

A idéia se espalhou e em 1904, na cidade de Saint Louis, também nos Estados Unidos, outro imigrante alemão, vendedor de salsichas quentes, as vendia com luvas de algodão para evitar que os fregueses queimassem as mãos. Mas como as luvas nunca eram devolvidas, um cunhado padeiro sugeriu que usa-se pães. Ele fez um pão mais comprido, para comportar as salsichas. E assim surgiu a versão conhecida até hoje do cachorro-quente.

A partir de 1945, depois da 2ª Guerra Mundial, o Brasil passou a sofrer grande influência da cultura norte-americana, e assim o cachorro-quente chegou e conquistou seu espaço por aqui.

Fonte: Guia dos Curiosos e site Abacaxi Atômico

Para conhecer outros endereços de lanches, confira o nosso roteiro

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