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Registro de Tatiana Sakaki também ficou entre os preferidos dos internautas
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Imagem de Letícia Okamoto foi uma das mais
Valia qualquer registro, desde que fosse sobre ou feito em Curitiba. Mas, o que o empresário Flávio St. Jayme, idealizador do projeto Curitagram junto com a fotógrafa Mariana Lima buscava eram fotografias que trouxessem um olhar novo sobre a cidade, e que tivessem sido realizadas com o aplicativo Instagram (para celulares). O resultado desse projeto que durou cerca de três meses e reuniu mais de 500 fotografias poderá ser visto em uma exposição colaborativa que será inaugurada hoje na Fnac de Curitiba. A abertura terá bate-papo com o idealizador da ideia e com o professor de fotografia do Centro Europeu, Guilherme Zawa.
A logística para as fotos pipocarem foi a seguinte: Jayme criou a página do Curitagram no Facebook, após conhecer uma iniciativa semelhante em Florianópolis. Os interessados e usuários do Instagram enviaram as fotos com o seu olhar sobre a cidade, e a adesão, aliás, surpreendeu o idealizador do projeto. "Tinha dias que eu ficava meio louco, eram 30 imagens em um só dia", conta. A qualidade das fotografias (no aplicativo, é possível manipular o que é registrado, dando efeitos diversos) também não deixou a desejar. "Muita coisa parece de profissional."
Para a exposição, foram escolhidas 50 fotografias por um júri formado por profissionais da área e jornalistas. Dessas, duas, que estarão em destaque na mostra, foram as mais "curtidas" via Facebook (feitas por Tatiana Sakaki e Letícia Okamoto). As 48 fotos restantes são um mistério: quem participou ainda não sabe se o seu clique foi selecionado ou não para a mostra. "Preferimos a escolha de jurados do que a votação somente pela rede social, já que quem pode ganhar, muitas vezes, não é o melhor, mas o mais popular", explica Jayme.
Zawa, que também foi jurado, "torceu o nariz" para fotos de pontos turísticos, mas salienta que muitas imagens criativas tiveram de ficar de fora. "Deu para ver que muita gente saiu da zona de conforto." Para quem duvida do aplicativo, o professor dá o recado: "ainda bem que a câmera foi parar no celular. A melhor câmera do mundo é a que está com você."
Negócio
O Instagram, aplicativo gratuito que permite que fotos sejam tiradas e manipuladas no celular, desenvolvido e projetado pelo brasileiro Mike Krieger e o americano Kevin Systrom, virou febre e negócio bilionário: hoje, são mais de 500 milhões de usuários, além da venda do aplicativo para o Facebook, em abril, ter rendido US$ 1 bilhão.
