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A exposição:Frida Kahlo As Suas Fotografias, exposição inaugurada dia 17 de agosto de 2014 no MON, teve público recorde no dia da abertura: em três horas (19h às 22h) passaram pelo espaço mais de 1,2 mil pessoas. Até o fim de setembro, 90 mil pessoas viram a exposição. A mostra foi prorrogada até o dia 30 de novembro
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O museu possui 12 salas expositivas e a cada ano são realizadas mais de 20 mostras. No único dia em que não é aberto ao público (segunda-feira), a equipe de limpeza trabalha para manter tudo nos trinques
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Limpeza de uma das maquetes da mostra Tupi or Not Tupi
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No detalhe: técnico trabalha em escultura de Erbo Stenzel
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Humberto Imbrunisio, responsável pelo acervo do MON, se dedica à obra Amor à Primeira Vista, escultura de Maria Bonomi
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Taffarel Romulo e Stefanie Hasscao, técnicos do MON, preparam para embalar a obra Tempos Transversos, de Guita Soifer
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Depósito ao lado da marcenaria
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Giomar Guandahim, marceneiro do MON
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É tudo branco na reserva técnica, área que guarda peças bidimensionais
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Reserva técnica
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As peças de menor dimensão são guardadas em caixas especiais
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Sala reservada do acervo tridimensional
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No acervo, a temperatura é controlada eletronicamente. Está sempre entre 20 e 22 graus
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Humberto Imbrunisio, responsável pelo acervo do MON
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Sala reservada do acervo bidimensional
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Na área de serviços, uma funcionária prepara o material que será utilizado na limpeza
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Funcionários da segurança fazem uma pausa para o almoço
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Humberto Imbrunisio (MON) e Patricia Guilhoto (Itaú Cultural) inspecionam peças da exposição Tupi or not Tupi. Aqui,
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Detalhes são importantes: Humberto Imbrunisio faz o laudo técnico de uma obra
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O centro de documentação e referência possui um acervo de quase 8 mil publicações e periódicos para pesquisa. O acesso à biblioteca é gratuito e os usuários recebem acompanhamento especializado
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A equipe de transporte embala O Impossível, obra de 1940 da artista Maria Martins
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Desmontagem da exposição Tupi or not Tupi
Frida Kahlo está em Curitiba e, até 30 de novembro, sua residência é o Museu Oscar Niemeyer (MON). A exposição Frida Kahlo As Suas Fotografias traz retratos da artista, e também de sua família e amigos. Mas a pergunta, hoje, é: como um museu se prepara para receber uma exposição assim, de proporções astronômicas? A reportagem teve acesso a áreas então restritas ao público somente funcionários e técnicos circulam por alguns destes espaços.
Em seus 35 mil metros quadrados de área construída e mais de 17 mil metros quadrados de área expositiva a maior da América Latina , dezenas de funcionários trabalham de domingo a domingo. Dedicam-se à segurança, à limpeza, à curadoria. À documentação e a atividades educativas e de entretenimento. Pede-se discrição. Tudo para que o público se sinta à vontade.
Estes funcionários estão nos salões, escritórios e galpões que ficam atrás das portas em que você lê "acesso exclusivo para funcionários". Ao atravessar estas portas, surgem enormes corredores iluminados com luzes fluorescentes. Aí, os departamentos: relações públicas, diretoria, serviços de limpeza, segurança, laboratório técnico, marcenaria, refeitório...
Um dos mais importantes é a reserva técnica, separada em dois grandes salões bidimensional e tridimensional ambas com climatização controlada eletronicamente. Segurança é imprescindível: o acervo do MON possui mais de 3,4 mil peças. São obras dos paranaenses Alfredo Andersen, João Turin, Theodoro De Bona, Miguel Bakun, Guido Viaro e Helena Wong, além de Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Oscar Niemeyer, Ianelli, Caribé, Tomie Othake, Andy Warhol, Di Cavalcanti, Francisco Brennand, entre outros. Todas as obras são armazenadas seguindo critérios museológicos internacionais.
O laboratório de conservação e restauro é fundamental. Todas as obras que pertencem ao museu passam por este departamento. Lá, elas são analisadas minuciosamente e embaladas antes de seguirem para a reserva técnica. Estes dois espaços possuem acesso controlado, mesmo para funcionários do museu. Este é o avesso do MON, explicitado agora em fotos.
