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O retorno de Debra Messing

Debra Messing: “Sempre me senti como se estivesse na periferia” | Stephanie Diani/ The New York Times
Debra Messing: “Sempre me senti como se estivesse na periferia” (Foto: Stephanie Diani/ The New York Times)

Molly Kagan, a ex-mulher de um magnata do cinema que a troca por uma jovem modelo, deveria ser só um flerte de verão para Debra Messing. A atriz, que buscava um desafio depois de Will & Grace, encerrado em 2006, aceitou o papel de Molly na minissérie The Starter Wife, exibida no ano passado (no Brasil foi ao ar no Telecine).

Informada do divórcio pelo celular por seu marido, a personagem de Debra se vê rejeitada pelos (falsos) amigos, pelo clube e pelos grupos de caridade, e tenta se reinventar como escritora e mãe solteira.

Molly fez tanto sucesso entre público e crítica – e foram dez indicações ao Emmy – que The Starter Wife está de volta à tevê norte-americana desde a semana passada. Dessa vez como seriado.

O telespectador se identificou com Molly, acredita Debra, porque muitas mulheres (e homens) entendem o que é recomeçar, após serem abandonadas por seus cônjuges.

"As escolhas que você faz como mulher são inevitavelmente confusas. Nenhuma escolha traz felicidade pura", disse a atriz, de 40 anos, num intervalo das gravações. "Adoro a Molly. Ela não foge. Permanece na comunidade em que é considera uma outsider", acrescenta Debra, casada com Daniel Zelman, roteirista e um dos criadores de Damages, e mãe de um menino de 4 anos.

Para Bonnie Hammer, presidente da NBC Universal, a audiência respondeu de forma apaixonada por estar em busca de uma série cômica, com um toque de escuridão, e comandada por uma mulher.

Debra acredita que o mundo sempre em movimento de Molly traz muitas questões: será que Kenny, o ex-marido rico, perceberá que fez besteira? Será que Molly vai se firmar como escritora?

Apesar da fama conquistada como Grace Adler, de Will & Grace, e da inclusão na lista das mais belas do mundo da revista People, Debra diz se identificar com Molly. "Sempre me senti como se estivesse na periferia. Não sou a escolha mais óbvia para nada. Nem sou bonita o suficiente para ser uma protagonista convencional", diz a atriz, que tem coragem, como Molly.

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