
A obra inusitada um poste pendurado por um grande guindaste instalada na parte externa do Museu Oscar Niemeyer vem chamando a atenção de quem circula pelos arredores (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo). Feita pelo suíço David Svensson e intitulada Turn of the World, a iniciativa é um exemplo dos trabalhos de arte urbana em exposição na Bienal Internacional de Curitiba 2013, que neste ano focou em interagir com o espaço público. No entanto, algumas instalações que deveriam estar nas ruas desde a inauguração da bienal, no fim do mês passado, ainda não estão prontas.
São dois trabalhos: a instalação Patterns of Everyday Life, da artista sueca Gunilla Klinbergs, e plotagens em ônibus da gaúcha Regina Silveira. A obra de Gunilla, formada por grandes globos espelhados, que já esteve em outras bienais, como a de Istambul (Turquia), será montada na Rua XV de Novembro, e deve ser inaugurada nos próximos dez dias.
Segundo o diretor-geral da Bienal, Luiz Ernesto Meyer Pereira, o trabalho envolveu a autorização de várias secretarias. Além disso, um engenheiro foi contratado para avaliar a estrutura de um edifício que comportará o suporte da obra. "Por isso, às vezes, a inauguração é postergada." As plotagens de Regina Silveira não ocorreram, de acordo com Meyer Pereira, por causa da CPI do Transporte Coletivo.
De acordo com a assessoria de imprensa da Urbs, a liberação não tem relação com a investigação, e a autorização foi negada porque as plotagens poderiam danificar as pinturas dos ônibus. Ainda segundo a Urbs, a Bienal obteve autorização para realizar a intervenção na estação-tubo Praça Carlos Gomes (que deve estar em funcionamento no dia 15).
Divulgação
Meyer Pereira salienta que as inaugurações espaçadas fazem parte de uma nova estratégia de divulgação. "Como a Bienal dura 93 dias, decidimos fazer um cronograma estendido, para relembrar as pessoas constantemente sobre a programação em cartaz."



