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Offspring faz show em Curitiba para apresentar seu novo álbum

The Offspring: quarteto californiano apresenta-se em Curitiba após dez anos longe dos palcos paranaenses | Divulgação/RW7
The Offspring: quarteto californiano apresenta-se em Curitiba após dez anos longe dos palcos paranaenses (Foto: Divulgação/RW7)

Cinco anos foi o tempo necessário para que um novo álbum do grupo The Offspring saísse do forno. Nesse período, entre o CD Splinter (2003) e Rise and Fall, Rage and Grace, lançado em junho deste ano, a banda norte-americana viu grupos como My Chemical Romance e Fall Out Boy ganharem espaço na cena pop-punk, que tem no Offpsring um de seus marcos iniciais. Para retomar o "trono" e apresentar – ao vivo – o novo álbum aos fãs, o quarteto da Califórnia volta a Curitiba depois de dez anos e sobe ao palco do Curitiba Master Hall hoje à noite.

Hits como "Pretty Fly (For a White Guy)", "The Kids Aren't Alright" e "Why Don't You Get a Job" não deverão faltar no show, que irá contar com músicas de todos os oito álbuns da banda. "Vamos focar o repertório no novo disco, porque foi o melhor que já fizemos. Outras músicas também estarão no set e queremos fazer um mix de todas as nossas coisas", disse o vocalista Dexter Holland, em entrevista por telefone à Gazeta do Povo. Para voltar de vez ao jogo, o novo disco contou com a produção de Bob Rock, responsável pelo Black Album – maior sucesso de vendas do Metallica.

"Calma." Apesar de dissonante em relação ao som do quarteto – também formado por Greg Kriesel (baixo), Kevin "Noodles" (guitarra) e Pete Parada (bateria) – essa foi a palavra utilizada por Dexter para definir a criação do novo trabalho. "Cada membro trouxe várias idéias para o disco. Finalizávamos as músicas e voltávamos com mais calma ao estúdio para dar alguns retoques. Por isso levamos mais tempo, fizemos tudo com paciência", explicou Dexter, famoso também por seu QI acima da média. O vocalista do Offspring, mestre em Biologia pela University of Southern Califórnia, alia às turnês os estudos para a apresentação de sua tese de doutorado.

Com mais de 20 anos de palco e 40 milhões de discos vendidos, o segredo para o Offspring continuar a manter a postura jovem caracterizada pela voz de Dexter, de 43 anos, e pelos riffs rápidos de guitarra é a liberdade e a vontade de criar. "Nós nunca cansamos e nosso som também não. Pode ser que, quando nós temos dez ou 20 anos a menos, nossa música tenha mais atitude. Mas ela pode chegar aonde quiser, depende só de quem a faz. O negócio é não fazer o que algumas pessoas pensam ou esperam, mas seguir passando a sua mensagem", revelou.

Sobre bandas mais novas que encontraram no Offspring algum tipo de influência, nada a temer. "A música muda, os artistas também. Estamos sempre nos reinventando. Ouvir novas bandas semelhantes a nós é muito bom, porque é punk também. Sempre há algo de relevante na música. Por isso, ela continua e se modifica", analisa Dexter.

Exceto pela apresentação no último final de semana em São Paulo, a banda não tocava em solos brasileiros há quatro anos. Mas a última vez continua na memória. "Do que eu lembro? De lugares lindos e de pessoas animadas, que cantavam e pulavam como se estivessem em um jogo de futebol. Espero que seja assim novamente", completou o mestre Dexter.

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