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Bienal 1

Olhos bem abertos para o romance

Carlos Heitor Cony e Moacyr Scliar debatem, no Café Literário e em uma mesa-redonda, a respeito das possibilidades da narrativa longa

Da imprensa à literatura: o escritor Carlos Heitor Cony é plural | Arquivo Gazeta do Povo
Da imprensa à literatura: o escritor Carlos Heitor Cony é plural (Foto: Arquivo Gazeta do Povo)
Médico e escritor, Moacyr Scliar também escreve para jornais diários |

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Médico e escritor, Moacyr Scliar também escreve para jornais diários

O romance, uma invenção europeia de 500 anos, é o principal assunto a ser discutido hoje na Bienal do Livro de Curitiba. O tema terá espaço na mesa-redonda O Romance Morreu, Viva o Romance!, a partir das 19h30, com a participação dos romancistas Carlos Heitor Cony e Moacyr Scliar, ambos integrantes da Academia Brasileira de Letras (ABL). Também estará na mesa o professor de literatura Nelson Vieira, que estuda a obra de Dalton Trevisan.

"O objetivo é discutir o romance, que dizem ter morrido, mas que sempre se renova", diz Alcione Araújo, escritor e curador do evento. Araújo afirma que trazer um especialista em Dalton Trevisan para esse evento, e para essa mesa, foi a maneira que a organização da Bienal encontrou para homenagear o "Vampiro de Curitiba", um dos mais importantes escritores brasileiros do século 20. "Cony e Scliar vão falar sobre o romance, mas também devem comentar a relevância da obra de Trevisan", diz.

Antes da mesa, logo de manhã, às 10 horas, o escritor Carlos Heitor Cony participa do Café Literário, que é uma espécie de bate-papo informal, com o jornalista Paulo Camargo, editor do Caderno G. "O Cony, mais conhecido pela sua atuação como cronista, é um escritor premiado, mas essa face é pouco conhecida do grande público. Portanto, o Café Literário é a oportunidade de apresentar as muitas facetas de uma personalidade, como é o caso do Cony", afirma o curado da Bienal.

Também às 10 horas, começam a ser exibidos filmes franceses no espaço Cinebienal.

Às 11 horas, o teólogo Leonardo Boff, que participou de uma mesa na noite de ontem ao lado da senadora Marina da Silva, entra em cena no Café Literário, tendo como interlocutor Alcione Araújo. No mesmo horário, o Coral Boa Vista, de Curitiba, realiza uma performance no Espaço Largo da Ordem.

Depois do almoço, exatamente às 15 horas, será a vez do escritor gaúcho Moacyr Scliar participar do Café Literário, com a presença do jornalista da Gazeta do Povo Irinêo Netto. Scliar, médico, é autor de dezenas de obras. Também assina colunas semanais publicadas nos jornais Folha de S.Paulo e Zero Hora. O médico-escritor, de origem judaica, problematiza literariamente histórias de seu povo nos muitos livros que escreveu.

O poeta Antonio Carlos Secchin ministra uma oficina de poesia, a partir das 16 horas, que teve todas as suas vagas preenchidas. "Tínhamos medo de que não houvesse procura, mas há muita gente interessada em produção de textos de ficção em Curitiba. Até quinta-feira, apenas as oficinas de conto, crônica e romance estavam preenchidas. Felizmente, o mesmo (vagas preenchidas) não aconteceu com o curso de poesia", comenta Alcione Araújo.

Às 18 horas, o escritor, que trata de "vampiros", André Vianco participa de um bate-papo no Espaço Largo da Ordem, e às 19 horas, microfone aberto, no sarau para "novos jovens", no espaço Conexão Geral.

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