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A Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) apresenta um programa de composições grandiosas na manhã deste domingo, no Guairão, pela primeira vez sob regência do maestro alemão Michael Zilm diretor e maestro titular da Norddeutsche Philharmonie, de Rostock, na Alemanha , e com a participação do violinista curitibano Winston Ramalho (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo).
O grupo executa a primeira parte da ópera Tannhäuser, "Abertura e Bacanal", de Richard Wagner (1813-1883) influente compositor alemão cujo bicentenário é comemorado em 2013 , e o monumental poema sinfônico Uma Vida de Herói, do conterrâneo Richard Strauss (1864-1949). As obras são do período romântico.
Desafio
Em entrevista por telefone para a Gazeta do Povo, o violinista Winston Ramalho, que voltou a Curitiba em 2011 após dez anos estudando em Nova York e em Viena, falou sobre a dificuldade do repertório e sobre a responsabilidade de atuar como spalla (primeiro violino) na obra de Strauss, que está sendo tocada pela OSP pela primeira vez. "Se eu fosse escolher qualquer peça para tocar como spalla, seria essa", diz Ramalho, que se apresenta a convite do maestro titular e diretor artístico da OSP, Osvaldo Ferreira.
Ramalho explica que a obra tem partes de violino solo que são tocadas pelo spalla. "É considerado o solo mais difícil para o violino spalla", explica o músico. "E é também uma peça muito difícil para a orquestra inteira. Como o spalla faz a união da orquestra com o maestro, tem de desempenhar bem", afirma o músico, que destaca a enorme formação necessária para tocar a obra. "Para se ter uma ideia, a peça tem oito trompas e trompetes no backstage."
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