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Estreia

"Pagando Bem" faz piada com indústria da pornografia

Cena do filme "Pagando Bem, Que Mal Tem?" | Divulgação
Cena do filme "Pagando Bem, Que Mal Tem?" (Foto: Divulgação)
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O mercado da pornografia, que hoje movimenta cerca de US$ 13 bilhões ao ano, é motivo de sátira na produção do norte-americano Kevin Smith, "Pagando Bem, que Mal Tem?", que entra em circuito nacional.

Quem já assistiu a outros filmes do diretor, responsável pela saga dos amigos Jay e Silent Bob em "O Balconista" (1994) e "O Império (do Besteirol) Contra-Ataca" (2001), já sabe o que esperar: obscenidades, linguagem sexual e outras cenas de gosto duvidoso, somadas a uma ou outra boa piada.

O filme, que faturou US$ 10 milhões na semana de estreia nos Estados Unidos, conta a aventura de Zack (Seth Rogen, de "Segurando as Pontas") e Miri (Elizabeth Banks, de "O Virgem de 40 Anos"), amigos desde a infância que compartilham a casa e os problemas financeiros. Mas a pilha de contas não pagas sobre a mesa só é levada a sério quando água e luz são cortadas.

Para levantar alguns trocados, a dupla decide realizar um filme pornô e vasculha pelo submundo do cidade até encontrar interessados em participar das filmagens. Durante o processo, eles descobrem que há mais do que amizade em seu próprio relacionamento.

Nos EUA, a MPAA (Motion Picture Association of America) pegou pesado com "Pagando Bem, que Mal Tem?", que foi por três vezes considerado impróprio para menores de 17 anos. Como o público de Smith é em sua maioria composto por adolescentes, o diretor resolveu apelar e o órgão concordou com a entrada de menores no cinema, desde que acompanhados pelos pais.

A discussão, no entanto, parece um pouco ingênua em tempos de Internet, em que sites como o PornTube e o YouPorn oferecem diversão adulta e gratuita a quem se declarar maior de 18 anos.

No filme de Smith, certa nostalgia toma conta do espectador mais atento e de mais idade. Uma das personagens é interpretada por Traci Lords, ícone do pornô nos anos 1970 e 1980, que, ao lado de Nina Hartley, Angela Summers e outras, ajudou a alavancar as vendas do videocassete.

Era época inocente, em que a subversão juvenil consistia em entrar na seção proibida da videolocadora e olhar a capa dos filmes. Hoje, John C. Rice e May Irwin, protagonistas de alguns antigos "pornôs" do cinema, como "The Kiss" (1986), corariam só de imaginar ao que assistem os adolescente do segundo milênio.

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