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Arte

Para não deixar de ver em 2014

Exposição em homenagem ao artista João Turin e fotografias da artista mexicana Frida Kahlo são algumas das mostras que devem levar os curitibanos aos museus neste ano

Instalação O Muro, com fotografias de crianças da Favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, virá ao MON em 2014 | Ana Cecilia Brignol/Divulgação
Instalação O Muro, com fotografias de crianças da Favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, virá ao MON em 2014 (Foto: Ana Cecilia Brignol/Divulgação)
Instalação de Gleyce Cruz faz parte da mostra sobre o Faxinal |

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Instalação de Gleyce Cruz faz parte da mostra sobre o Faxinal

Retrospectiva da arte mexicana inaugura no mês que vem |

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Retrospectiva da arte mexicana inaugura no mês que vem

O Lavrador de Café, de Portinari, está em mostra coletiva do Masp |

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O Lavrador de Café, de Portinari, está em mostra coletiva do Masp

Obra que estará na primeira exposição sobre Iberê Camargo |

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Obra que estará na primeira exposição sobre Iberê Camargo

David Bowie, em cartaz desde janeiro, é destaque no MIS-SP |

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David Bowie, em cartaz desde janeiro, é destaque no MIS-SP

Fachada da casa paranista de Turin será reproduzida no MON |

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Fachada da casa paranista de Turin será reproduzida no MON

Escultura, fotografia e arte contemporânea são algumas das vertentes que estarão presentes no calendário de exposições do Museu Oscar Niemeyer (MON) em 2014. O ano promete: fotografias da artista Frida Kahlo e uma mostra sobre fotojornalismo brasileiro são algumas das atrações agendadas. Mas a maior exposição do espaço, que será realizada no salão nobre, o Olho, será dedicada ao escultor João Turin.

"Será do porte das exposições do Poty e do Leminski", diz a diretora do MON, Estela Sandrini. No total, serão 130 peças em gesso e bronze, fundidas em um instituto próprio montado pelo atual detentor do acervo de João Turin, Samuel Ferreira Lago, que comprou o material da família há quatro anos. Além de obras que virão pela primeira vez a público, quadros e desenhos serão mostrados. Uma parte da documentação que estava na Casa João Turin, que foi fechada em 2012, também estará na exposição.

De acordo com Lago, a cenografia, que ficará a cargo de Daniel Marques, chamará a atenção. Uma casa paranista, com motivos locais desenhada por Turin (que ficava na Rua José Loureiro e foi demolida na década de 1970), será reproduzida na sala. Um livro sobre o artista, escrito pelo pesquisador e curador da mostra, José Roberto Teixeira Leite, também será lançado na inauguração (5 de junho). Depois do MON, a exposição seguirá para a Pinacoteca de São Paulo e para o Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Quem gosta de arte mexicana pode se animar. Já no mês que vem, no dia 20, abre Revisitações Plásticas, Arte Mexicana, que faz uma reflexão sobre os diversos movimentos e períodos artísticos no México ao longo de seis décadas. Frida Kahlo, suas Fotografias, com imagens vindas de acervo da pintora, deve inaugurar em julho, mesmo mês do nascimento da artista. Ainda na área de fotografia, o MON receberá em junho a mostra As Origens do Fotojornalismo no Brasil – A História do Cruzeiro, com curadoria de Helouise Costa e Sergio Burgui. O acervo, do Instituto Moreira Salles, mostra a evolução do fotojornalismo brasileiro a partir da icônica revista O Cruzeiro.

Residência

O Museu de Arte Contem­­­­porânea (MAC) abre em maio Faxinal das Artes: Uma Coleção em Estudo, que traz obras de artistas paranaenses que se reuniram em 2002 em Faxinal do Céu, no interior do estado, para um programa de residência artística. Naquele ano, durante 15 dias do mês de maio, 100 artistas de todas as regiões do estado puderam conviver e discutir seus processos criativos. Mesmo sem a obrigatoriedade de criar obras, uma intensa produção aconteceu. No ano passado, o MAC realizou uma pesquisa sobre a coleção, e parte do acervo que sobrou (muitas obras infelizmente se perderam) e dos registros fotográficos virá a público.

Projetos

Para tentar superar o recorde de visitantes de 2013 – foram 340 mil visitantes, aumento de 55% comparado a 2012, o MON continuará com ações já tradicionais, como o Domingo + Arte (gratuito e com diversas atividades no 1º domingo do mês), e o Quinta + MON (horário estendido até às 20 horas na primeira quinta-feira do mês e visitas mediadas). O MON + Música, que também ocorria na quinta, será transferido para outro dia, ainda não definido.

Porém, Estela Sandrini diz que a estratégia para continuar cativando o público é ampliar a ação educativa – antes das inaugurações das exposições, por exemplo, a intenção é realizar palestras para o público com o curador ou especialista, iniciativa testada em 2013 e que foi bem recebida. A partir de 2014, o G2, um dos grupos de dança do Centro Cultural Teatro Guaíra, fará parte continuamente do Domingo + Arte, com apresentações no espaço, e a programação, diz a diretora, será intensa. "Não ficaremos com nenhuma sala fechada esse ano."

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