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A banda sueca Millencolin | Divulgação
A banda sueca Millencolin| Foto: Divulgação

Serviço

Millencolin. Domingo (12), às 21h. Abertura da casa às 19h. Curitiba Master Hall (R. Itajubá, 143). Entrada: R$ 40 (1.º lote promocional – valor de meia-entrada válida para estudantes e para quem doar 1 kg de alimento, não cumulativo com outros descontos e promoções). Valor sujeito a alteração sem aviso prévio. Pontos de venda: Disk Ingressos, por telefone (3315-0808), site, e nos quiosques instalados nos Shoppings Müeller e Curitiba. Informações (41) 3248-1001 e 3315-0808.

Após sete álbuns de inéditas na bagagem, a banda Millencolin, que se apresenta em Curitiba neste domingo (12) no Master Hall, garante ter criado seu estilo próprio. É o que contou o baterista Fredrik Larzon em entrevista à Gazeta do Povo, por e-mail. "Paramos de soar como nossas bandas favoritas", explicou. Para ele, a banda "se tornou melhor tanto na questão sonora quanto nas composições."

O Millencolin surgiu com base na cena punk rock californiana de 1992, e combina em seu repertório desde os primeiros singles até as músicas mais recentes. "Sempre tocamos canções de todos os álbuns e nunca paramos de tocar as ‘velhas’. Somos orgulhosos de tudo que fizemos", explicou Larzon.

Para manter a identidade musical da banda e sobreviver na cena ao longo dos últimos 15 anos de estrada, a saída foi manter projetos paralelos. Larzon explicou que é neste viés que os membros têm a oportunidade de experimentar coisas novas. "Mathias tem sua outra banda; Nikole tem seu projeto solo e eu tenho minha banda de crustpunk", contou.

Um dos nomes mais reconhecidos do gênero em sua terra natal, o Millencolin angariou fãs por diversos outros países, e encontra na Austrália, Estados Unidos, Canadá e Japão boa parte de seu suporte. No Brasil, a banda se apresenta, além de Curitiba, também em Fortaleza, (10), São Paulo (11) e Porto Alegre (14).

Confira a íntegra da entrevista:

A popularidade da banda começou em meados dos anos 90, quando o hardcore tinha sonoridade um pouco diferenciada do que é feito hoje por bandas mais jovens. Qual é sua opinião sobre novas bandas que dão começam a dar os primeiros passos neste gênero?

Eu acho que é totalmente "ok". Nós também criamos um som novo. Sempre foi assim e é da mesma forma que acontece em outros gêneros, quando bandas novas são influenciadas por outras e depois criam o seu próprio som. É legal.

O que mudou desde os primeiros álbuns do Millencolin e "Machine 15", lançado este ano?

Eu acho que nós mudamos, pois paramos de soar como nossas bandas favoritas para poder tentar criar nosso estilo próprio. Eu também acho que nos tornamos músicos e compositores melhores. Cada álbum soa diferente comparado um ao outro. A atitude é a mesma, e é ainda mais divertido agora.

Você acredita que o som do Millencolin manteve a mesma identidade ou evoluiu ao longo dos anos? Isso foi positivo ou negativo?

O som mudou naturalmente ao longo dos anos, mas você ouve diretamente que somos nós quando toca uma música. Nós sempre tocamos canções de todos os álbuns ao vivo e nunca paramos de tocar músicas "velhas".

Você acha importante tocar músicas que são leais ao estilo pop-punk dos anos 90 para fazer boas canções?

Não. Nós tentamos mesclar o velho com o novo ao vivo, pois somos orgulhosos de tudo que fizemos.

Como vocês conseguem experimentar sem perder a própria identidade musical da banda?

Alguns de nós temos projetos paralelos nos quais nós tentamos fazer coisas novas. Mathias tem sua outra banda, Franky Lee; Nikola tem seu projeto solo Nikola Sarcevic e eu tenho minha banda de crustpunk Kvoteringen. Erik também é ligado a arte e pintura e às vezes faz projetos para bandas e empresas. Nós nunca planejamos como queremos que um novo álbum seja, e isso vem do processo de composição.

Em sua opinião, as pessoas que ouvem suas músicas hoje são as mesmas que ouviam em 1995? Você acredita que estes fãs ainda estão interessados em sua música?

Eu acredito que nós temos uma boa mistura de fãs que nos acompanhavam antigamente e os que descobriram a banda por conta de álbuns que vieram depois. É muito legal.

Esta é a terceira vez que o Millencolin toca no Brasil. Você esperava esta receptividade do público durante toda a carreira, desde o primeiro show, feito em 1998?

Nunca esperávamos que pessoas de um lugar tão longe como o Brasil iriam gostar tanto da nossa banda. Estamos muito agradecidos e orgulhosos. Vocês são os melhores!

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