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Paraná é destaque no Festival de Dança de Joinville

Estado conquista 14 prêmios com coreografias conceituais e inovadoras

Street Extreme Cia de Dança, tricampeões  no Festival de Joinville em Danças Urbanas Conjunto Júnior | Diego Redel /Reprodução
Street Extreme Cia de Dança, tricampeões no Festival de Joinville em Danças Urbanas Conjunto Júnior (Foto: Diego Redel /Reprodução)

O 33º Festival de Dança de Joinville chegou ao fim no último sábado (1). O evento, maior do mundo na área, contou com a presença de grupos de dança do Paraná, que se destacaram dentre participantes do país inteiro. Na mostra competitiva, a mais importante e disputada da programação, o estado protagonizou 16 coreografias distintas, dos gêneros Dança Contemporânea, Dança Urbanas e Jazz. Dessas, 14 foram premiadas.

A coreógrafa Eliane Fetzer, do Eliane Fetzer Centro de Dança, já recebeu inúmeros prêmios em Joinville com seus grupos e, nesta edição, foi indicada a coreógrafa revelação pela primeira vez. Para Eliane, que ao longo dos anos vem aumentando sua participação e a quantidade de premiações de sua escola, foi um ano de bons resultados. Dos quatro trabalhos do grupo apresentados na competição, dois foram premiados em terceiro lugar e dois em primeiro lugar, todos na modalidade Jazz.

A coreografia vencedora do primeiro lugar na categoria Conjunto Sênior de Jazz, intitulada “Ruídos e Paixôes”, revela uma nova fase da artista, voltada a explorar elementos contemporâneos. O trabalho, cuja concepção foi embasada em paixões avassaladoras, surpreendeu o público: a dança sinérgica se encerrou com uma simulação coreografada de um beijo gay. Eliane explica que a liberdade em explorar o tema “vem pelo caráter experimental do festival, que cria a possibilidade de apresentar trabalhos mais ousados do que em apresentações de escola, por exemplo”.

Na categoria Danças Urbanas o representante paranaense de maior destaque foi o grupo Street Extreme, que emplacou cinco coreografias. A companhia de dança comandada por Eladio Prados foi campeã pela terceira vez consecutiva na categoria Conjunto Júnior. Em 2015 a equipe trouxe aos palcos a coreografia “O Caminho do Nirvana”, que explicitou a jornada humana pelos sofrimentos mundanos, rumo à plenitude.

O prêmio de melhor bailarino, uma das maiores condecorações do festival, ficou com Ricardo Alves Pereira, do Espaço Artístico Nicole Vanoni. Neste ano foi a segunda participação do grupo no evento.

Sobre a experiência no festival, a opinião dos coreógrafos é unânime: trata-se de uma oportunidade única para os bailarinos se desenvolverem, considerando o tamanho e a qualidade do evento, que proporciona o contato entre bailarinos de diferentes estilos e modalidades.

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