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O preço da edição mais recente da revista satírica francesa "Charlie Hebdo", a primeira desde o atentado ocorrido na quarta-feira da semana passada, disparou nas revendas pela internet, onde alguns usuários chegam a pedir até 2.800 euros pelo exemplar.

A venda nos jornaleiros foi esgotada poucas horas após sair às ruas e, apesar da distribuidora, MLP, ter prometido uma tiragem excepcional de cinco milhões de exemplares durante as próximas duas semanas, não faltaram pessoas que tentaram fazer negócio com a revista.

Oferecida por alguns usuários a partir de 19 euros em sites como o "eBay", esse preço se multiplicou até os 80 euros e foi aceito por alguns interessados.

A sede por lucrar com o exemplar, apelidado de "o dos sobreviventes", também fez com que a revista fosse digitalizada e transformada em arquivo no formato PDF, o que permite vendê-la ilimitadamente.

O interesse dos usuários também se estendeu a edições mais antigas da revista, como a da semana passada, com o polêmico escritor Michel Houellebecq na capa, com uma caricatura assinada pelo diretor da publicação, 'Charb'.

'Charb', assassinado junto a outras 11 pessoas - entre elas três dos principais chargistas da publicação - desenhou um jihadista sob o texto: "França continua sem atentados", no qual a caricatura do terrorista especificava que ainda tinham até o fim de janeiro para apresentar seus "desejos para o novo ano".

Nesse caso, alguns usuários elevaram a oferta acima dos 5.000 euros, muito além do preço oficial de três euros cobrados pela revista

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