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O brasileiro Marivaldo dos Santos integra o elenco do Stomp | Patricia Fernanda Pereira/Gazeta do Povo
O brasileiro Marivaldo dos Santos integra o elenco do Stomp| Foto: Patricia Fernanda Pereira/Gazeta do Povo
  • Passagem de som do Stomp

Um soteropolitano de 38 anos é o único brasileiro integrante do Stomp, grupo de percussão que abriu sua turnê no Brasil na noite de quarta-feira (18), no Credicard Hall, em São Paulo. A apresentação em Curitiba acontecerá nos dias 31 de agosto e 1º e 2 de setembro (confira o serviço completo).

Horas antes do show, no hall de entrada do hotel onde está hospedado, Marivaldo dos Santos concedeu uma breve entrevista exclusiva para a Gazeta do Povo na qual revelou que por pouco não desistiu de entrar para o grupo que hoje é sucesso no mundo todo.

Marivaldo já morava em Nova York, jogava capoeira e tocava percussão. Em 1996, soube que haveria uma audição para contratar novos integrantes para o Stomp e, sem pretensões, fez o teste. Surpreso, recebeu a notícia de que havia sido aprovado, mas quando soube que haveria turnês internacionais, ficou receoso. "Eu não tinha essa ideia de viajar, pensei em desistir, mas já era tarde", contou. Apesar da dúvida inicial, ele afirma (e demonstra) estar muito feliz na equipe.

O Stomp surgiu há 19 anos na Inglaterra. O grupo utiliza objetos inusitados do dia-a-dia, como vassouras e latas de lixo para fazer música. Uma das novidades da última turnê é o uso de boias, o que, para Marivaldo, também é uma das coreografias mais difíceis porque "se um errar, todo mundo erra".

Hoje, o Stomp conta com quatro formações das quais duas ficam na Inglaterra, uma em Nova York e uma vai para as turnês. Marivaldo faz parte do grupo fixo de Nova York, e só está nesta turnê porque ela passa pelo Brasil. Mesmo tão perto de casa, porém, o baiano não vai conseguir visitar a família. "Não vai dar tempo, esta turnê está bem corrida, mas eu sempre venho para o Brasil no início do ano para passar carnaval em Salvador", disse.

Um sujeito simpático, com dread no cabelo, ele é tido como um "ótimo cara, uma lenda" pelos colegas americanos, ingleses, filipinos e havaianos. Ele diz que cada membro do grupo oferece sua colaboração para o espetáculo e a dele é o suingue brasileiro.

Cada formação do Stomp conta com 30 integrantes, mas somente oito trabalham em cada apresentação, para não haver desgaste. Com um cenário "street", o espetáculo mescla ritmo, música e movimento, e todos os sons são feitos ao vivo. Sem trilha sonora, sem playback.

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