
Para levar o Oscar de melhor filme, O Discurso do Rei vai ter de derrubar a produção norte-americana mais festejada pelos críticos nos últimos anos: A Rede Social. O longa-metragem, que deve dar a David Fincher a estatueta de melhor direção, vem passando o rodo desde o início da temporada de prêmios.
Acontece que o Oscar não é atribuído por críticos e jornalistas especializados em cinema, mas por profissionais da indústria. E, na categoria principal, votam atores, diretores, fotógrafos, roteiristas, editores, figurinistas, diretores de arte e produtores, entre outros. Para esse eleitorado, o impecável drama histórico O Discurso do Rei, bem menos ousado do ponto de vista formal, mas talvez mais palatável para o público médio, é uma opção, digamos, mais digna de uma academia.
E também não está descartada por completo uma virada de última hora do western Bravura Indômita, maior sucesso da carreira dos irmãos Ethan e Joel Coen.



