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Revista é condenada a pagar US$ 3 milhões por falsa matéria sobre estupro

“Rolling Stone” teve de indenizar funcionária da Universidade de Virgínia difamada em uma reportagem de 2014 sobre um estupro coletivo que nunca ocorreu

Fraternidade Phi Kappa Psi, onde o estupro teria ocorrido segundo com a reportagem. | Divulgação
Fraternidade Phi Kappa Psi, onde o estupro teria ocorrido segundo com a reportagem. (Foto: Divulgação)

A revista americana “Rolling Stone” e uma de suas jornalistas foram condenadas a pagar 3 milhões de dólares a uma funcionária da Universidade da Virgínia difamada em uma matéria sobre um estupro coletivo que na realidade nunca ocorreu.

Nicole Eramo, vice-decana de estudantes, receberá 2 milhões de dólares em indenização da jornalista Sabrina Rubin Erdely e um milhão de dólares da revista, da editora Wenner Media, segundo decisão de um tribunal de Charlottesville, Virgínia.

Em novembro de 2014, a revista publicou um artigo titulado “Um estupro no campus”, que contava a história de uma jovem estudante que denunciava ter sido vítima de um estupro coletivo no local de uma fraternidade de estudantes.

Erdely informava que a estudante havia contatado responsáveis da universidade, mas que estes não haviam investigado as acusações. A jornalista questionava sobretudo Nicole Eramo.

Incoerências

Após a publicação do artigo, uma investigação interna na universidade e uma investigação policial não permitiram encontrar qualquer elemento que corroborasse as acusações.

Verificações do depoimento da jovem colocaram em evidência várias incoerências.

Em abril de 2015, a Rolling Stone se retratou oficialmente.

A revista e a autora do artigo foram denunciadas por difamação por Nicole Eramo.

Na sexta-feira, um júri convocado pela corte federal do distrito oeste de Virgínia (leste) determinou a culpa das duas partes questionadas, assim como o caráter intencional para a maioria dos atos que incriminavam Eramo.

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