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Festival

Risológico 2012 traz diferentes manifestações de humor

O humorista Danilo Gentili é o homenageado desta edição | Thiago Bernardes/Divulgação
O humorista Danilo Gentili é o homenageado desta edição (Foto: Thiago Bernardes/Divulgação)

A forma de se fazer – e de se vender – humor nos últimos anos no Brasil mudou: além dos personagens caricatos cederem lugar para a experiência mais crua do stand-up comedy, pautado em temas do cotidiano, a comédia não está mais restrita ao palco e ganhou espaço em outras mídias, sobretudo na internet. Novos talentos da área e diferentes experiências estarão disponíveis para o público a partir de sexta-feira no Risológico 2012, que acontece no Park Cultural. Espetáculos no palco principal e alternativo, além de uma mostra de cartum (com curadoria do chargista Tiago Recchia, da Gazeta do Povo) e manifestações de humor na internet, rádio e blogs são algumas das atrações. A partir de amanhã, o festival realiza ainda a mostra paralela Riso Encena, no Teatro Regina Vogue (veja o serviço completo do espetáculo no Guia Gazeta do Povo).

Com curadoria do paranaense Marco Zeni, a segunda edição vai reunir mais de 80 humoristas de todo o país, desde os mais conhecidos do público, como o homenageado Danilo Gentili, até novos talentos locais como Afonso Padilha e Emerson Ceará. A escolha de Curitiba novamente para receber o festival, diz Zeni, é estratégica, já que, de acordo com ele, o curitibano "recebe bem o humor". "Temos fama de fechados, mas o curitibano gosta de rir, é um público que consome bem isso. Além do mais, é crítico, não ri de qualquer coisa, o que agrada aos humoristas."

No palco principal, além de Gentili, se revezam outros nomes do humor brasileiro escolhidos pelo ator, diretor de teatro e redator da TV Globo, Claudio Torres Gonzaga, que escreveu para Chico Anísio e foi responsável por programas como Sai de Baixo e A Grande Família. Marcelo Marrom, do programa Altas Horas, Marlei Cevada, da Praça É Nossa (SBT) e Diogo Portugal são alguns dos selecionados por Gonzaga, que prezou por misturar nomes conhecidos com revelações como a carioca Veronica Debom. "É importante abrir espaço para quem está chegando. A diversidade de temas ajuda a agradar a várias fatias da plateia", salienta Gonzaga.

Moda?

Ao contrário do que se imaginava quando o stand-up começou no Brasil, o estilo hoje está consolidado, já que se vive, segundo Zeni, uma "quarta leva" de humoristas – o homenageado da edição, apesar de jovem, já tem uma carreira considerada extensa na área. "O stand-up é autoral, somos humoristas e redatores ao mesmo tempo. O texto é de quem se apresenta e pensou em como chegar na risada do público, que quer ser desafiado."

Oficinas

Neste ano, além do palco alternativo no Park Cultural, que terá apresentações nos intervalos, a novidade são as oficinas na Escola do Ator Cômico com temas como improvisação, aula ministrada por Andrei Moscheto, e tragédia na construção do ator cômico, com Mauro Zanatta. No ano que vem, a ideia, conta Marco Zeni, é trazer humoristas de países vizinhos, como Argentina e Chile.

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