
Três anos depois de fazer o mundo gargalhar no papel de um repórter do Cazaquistão que viaja até os Estados Unidos para fazer um documentário sobre a população local no filme Borat, o inglês Sacha Baron Cohen volta às telas como protagonista em Brüno, comédia documental que retrata as desventuras do personagem título, um repórter austríaco que decide levar seu programa de moda para os Estados Unidos. O filme deve chegar aos cinemas brasileiros no dia 31 de julho.
Brüno (Sacha Baron Cohen) é um repórter austríaco que certo dia resolve mudar seu programa da moda da Áustria, sua terra natal, para os Estados Unidos. Com seu jeito exibicionista e um tanto afetado, o rapaz irá entrar de cabeça no mundo fashion americano, retratando por meio de entrevistas e conversas informais todas as facetas preconceituosas e conservadoras do universo da moda.
O longa seguirá o mesmo estilo de Borat: uma comédia documental em que Sacha Baron Cohen irá interagir com pessoas sem que elas saibam que ele na verdade é um ator e que está interpretando um personagem.
As notícias sobre a produção do filme já dão uma mostra do que o público deve esperar: além de ter sido preso depois de invadir um desfile em Milão, o ator arranjou confusão em um aeroporto no estado americano do Kansas, foi expulso ao tentar entrevistar o governador e ex-ator Arnold Schwarzenegger, e quase gerou uma pancadaria coletiva ao promover um evento de luta livre onde dois dos participantes começaram a tirar a roupa e a se beijar no meio do combate.
Outra vítima das piadas do ator será a cantora Madonna: Brüno irá adotar um órfão africano para, segundo o próprio personagem, "exibi-lo nas capitais chiques e modernas do mundo".
Brüno foi criado por Sacha Baron Cohen para ser um dos personagens de uma série televisiva chamada "Da Ali G Show" que o ator comandou entre 2003 e 2004. Além do repórter austríaco de moda, Cohen também interpretava no programa os personagens Borat e Ali G.
A direção ficará por conta de Dan Mazer, velho colaborador de Sacha Baron Cohen, e que foi um dos responsáveis pelo roteiro de Borat.
Classificação pesada
Apesar do filme ainda estar incompleto, foram realizadas sessões de exibição teste em algumas salas nos Estados Unidos e, segundo a distribuidora do filme, as reações do público foram bastante positivas. No entanto, boa parte dos espectadores afirmou que a produção deve chocar aos mais sensíveis ou moralistas.
A primeira versão do longa recebeu a censura máxima das autoridades americanas responsáveis pela classificação etária no país. Em função disso, a distribuidora do filme afirmou que fará cortes a fim de amenizar o conteúdo ofensivo da produção. Ainda segundo eles, Borat teve que passar pelo mesmo procedimento para ter uma classificação mais baixa.









