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Cinema

Salt faz de Jolie símbolo de ação

No papel de uma suposta espiã russa infiltrada na Agência de Inteligência dos EUA, a atriz reafirma seu talento para filmes do gênero

Angelina Jolie como Evelyn Salt: a agente da CIA precisa provar inocência | Divulgação
Angelina Jolie como Evelyn Salt: a agente da CIA precisa provar inocência (Foto: Divulgação)

São Paulo - Com um cachê de 20 mi­­lhões de dólares, dispensando dublês e praticamente levando o filme nas costas, Angelina Jolie se torna, a partir de Salt (confira a programação completa), a maior atriz do cinema de ação dos últimos tempos. E mais: com apenas 35 anos, consegue transcender os gêneros cinematográficos e ter seu trabalho reconhecido nos mais diferentes papéis.

Com um Globo de Ouro por sua performance em Gia (1998) e um Oscar de Melhor Atriz Coad­juvante por Garota Inter­rompida (1999), Angelina faturou mais de US$ 1,5 bilhão apenas com seus personagens de ação, como a franquia Lara Croft – Tomb Raider e Sr. e Sra. Smith.

Dirigida pelo cineasta Phil­­lip Noyce, com quem já havia trabalhado em O Colecio­nador de Ossos, a atriz chega às telas como a funcionária da Agência Central de Inte­ligên­­cia (CIA) Evelyn Salt, que pode ou não ser uma espiã russa infiltrada na entidade. Sua real identidade é colocada em xeque diante dos colegas Ted (Liev Schreiber, de Um Ato de Liberdade) e Peabody (Chiwetel Ejiofor, de 2012), em um interrogatório oficial.

No ato, um desertor russo, Orlov (o veterano ator polonês Daniel Olbrychski), afirma existir um plano para assassinar o presidente da Rússia em solo americano, criando um desentendimento entre as duas nações. A operação seria liderada por um espião, integrante da elite de agentes secretos russos cooptados ainda crianças, que teria sido criada especificamente para destruir os Estados Unidos. Ao fim do depoimento, no entanto, Orlov anuncia que o nome do espião é Evelyn Salt.

O roteirista Kurt Wimmer, de Ultraviolet, dá início, assim, a uma implacável perseguição até que se prove ou não a inocência da protagonista. Escrever mais é praticamente estragar o desfecho.

Realidade

Curiosamente, na vida real, pouco antes de o filme chegar aos cinemas nos Estados Unidos, dez espiões russos foram detidos no país, vivendo como americanos comuns. Não poderia haver melhor momento. Embora não tenha desbancado o primeiro lugar de A Origem, de Christo­pher Nolan, nas bilheterias de lá em sua estreia, Salt possui as qualidades que um bom thriller precisa. Ou seja, muita ação, reviravoltas, agilidade, e, claro, Ange­lina Jolie.

Num gênero dominado por homens, as mulheres têm em Jolie uma representante de peso na cinematografia do gênero.

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