
A Anacrônica abriu os serviços do palco principal às 17h40 de sexta-feira. Talvez tenha sido o maior show da banda de Marcelinho (baixo), Marcelo Bezerra (bateria), Bruno (guitarra e voz) e Sandra (voz), ainda que o público fosse pequeno. O rock-and- roll característico deu o tom da apresentação, que demonstrou as canções presentes no disco Deus e os Loucos. Com roupas coloridas xadrez e listras dialogavam, como num brechó moderno , o quarteto se beneficiou da boa estrutura acústica do evento e fez o que sabe: rock, apoiado em baixo e bateria vigorosos. Houve ainda uma releitura de "Xixi nas Estrelas" (Paulo Leminski e Guilherme Arantes) e ainda espaço para "I Wanna Be Sedated", dos Ramones, influência direta.
A banda parnanguara Hevo 84 se apresentou na sequência, e levou os já milhares de fãs a cantar suas músicas emocore. Apesar de jovens, os músicos têm boa presença de palco e contam com uma produção competente.
No sábado, foi o EcoMusic que virou uma casa para os curitibanos. A cantora Karyme Hass subiu ao palco às 17h20 e, quase roqueira, apresentou as músicas do segundo CD, Amor Solene.
Já a 4 Cantos angariou um bom público momentos depois. Era a primeira apresentação da novata banda em grandes festivais e seu estilo quase confuso que vai do alt-country ao pop parece ter agradado quem ouviu. Paulo Leminski foi novamente relembrado com a execução de "Além Alma".
Mixtape, um trio de meninas que virou um quarteto especialmente para o Lupaluna, mostrou amadurecimento na apresentação seguinte.
E a banda Copacabana Club, que tocou perto das 22h30 no mesmo palco, reclamou da acústica (leia mais no quadro acima). Embora o show tenha terminado com protestos, o fiel público parece ter aprovado a apresentação. (CC)



