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Jagger durante show em Zurique, em junho do ano passado | Arnd Wiegmann/
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Jagger durante show em Zurique, em junho do ano passado| Foto: Arnd Wiegmann/ Awwy

Há exatos 50 anos, o Rolling Stones gravou, em 12 de maio de 1965, a música que se transformou em seu maior hit: “Satisfaction”, na RCA Studios, em Hollywood. Há quem ache a canção “enjoativa” – os próprios Stones declararam algumas vezes que não aguentavam mais tocá-la. O fato é que os inconfundíveis riffs de Keith Richards são quase unânimes, e continuam sendo um dos pontos altos dos shows da banda.

Veja cinco curiosidades sobre a composição e a gravação da música:

Sono

Keith Richards teve um ímpeto de criatividade durante o sono. Ele se levantou, gravou o riff e a frase: “I can´t get no satisfaction” em um gravador cassete, e logo voltou a dormir – ele declarou, inclusive, que a gravação tinha “alguns roncos” no meio. Junto com Mick Jagger, terminou de escrever a música em um hotel da Flórida.

Keith Richards, o dono dos famosos riffs, não ficou satisfeito com a canção assim que a compôs. Thomas Peter

Perfeccionismo

Keith Richards teve várias preocupações com a música até o momento da gravação. Achava o riff se parecia muito com “Dancing in the Street”, do girl group Martha and the Vandellas. Por isso, a banda acrescentou uma distorção na guitarra. Mesmo assim, Richards queria refazer a faixa. Ele foi vencido pelos outros Stones e pelo gerenciador Andrew Loog Oldham.

Pirata

Lançada como single nos Estados Unidos em junho de 1965, “Satisfaction” foi tocada apenas em rádios piratas no começo, porque sua letra foi considerada “sexualmente sugestiva” demais. O fato é que ela por si só se transformou quase em um mito: está em segundo lugar na lista das 500 maiores canções de todos os tempos.

Chega!

Em várias ocasiões, o vocalista Mick Jagger declarou que nunca mais ia cantar a música. Em 1975, 10 anos depois do lançamento, ele disse que preferiria morrer a tocar o hit quando tivesse 45 anos. Hoje, aos 71, continua incendiando plateias com os versos.

Política

“Satisfaction” não é só sobre sexo: lançada no auge do movimento da contracultura, ela também é uma crítica ao capitalismo, ao consumismo exacerbado e ao exagerado estilo de vida das celebridades.

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