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O público curitibano aprovou os shows internacionais que passaram por Curitiba, neste ano de 2006, e não esqueceram o talento dos artistas locais. Foi o que os leitores da Gazeta do Povo Online indicaram no Fórum de opiniões que perguntou: o que foi melhor e o que foi pior no roteiro cultural da capital paranaense durante o ano?

Entre os acontecimentos bons foram lembrados com mais frequência o show do inglês Jamie Cullum, no Teatro Guaíra e o Tim Festival, realizado na Pedreira Paulo Leminski, "com som de boa qualidade, pontualidade e preço acessível", conforme lembrou Rober Machado. Também entrou na lista o show do grupo mexicano RBD; o show local "Noel", em homenagem ao compositor carioca Noel Rosa; a programação Domingo para o Povo; o evento religioso da igreja Batista "Diante do Trono", que aconteceu no Expotrade, em Pinhais; os espetáculos da escola de dança do Teatro Guaíra, incluindo "O Quebra-Nozes" e as montagens do grupo masculino de dança; a continuação da peça teatral da Cia de Máscaras, "Casa do Terror", que em 2006 apresentou a sua 5ª versão. O reconhecimento nacional ao trio local Bonde do Rolê; o show de Seu Jorge; o evento com bandas locais "Acorde Curitiba" e as apresentações do Great – Curitiba Music Fest engrossaram a lista dos bons eventos lembrados pelos participantes do Fórum, que ficou no ar no período de 18 a 28 de dezembro.

Entre os piores acontecimentos no roteiro cultural do ano que está terminando foram listados: o fechamento do Cine Plaza; o vôo rasante de um helicóptero sobre a platéia que esperava o show do Black Eyed Peas, na Pedreira; o preço de alguns shows e peças de teatro que ultrapassaram os R$ 150,00 e a montagem do espetáculo "Ópera do Malandro" por alunos da FAP. "Não deram a profundidade adequada ao texto porque aparentemente não souberam lê-lo sociologicamente e contextuamente, tornando a complexidade da Ópera uma comédia vulgar", conforme a leitora Gilda Mello.

Atentos, alguns leitores sentiram a falta do novo show de Chico Buarque, que ainda não passou por Curitiba, e a não realização do Café Literário da Gazeta do Povo, que teve uma última edição, no primeiro semestre deste ano, com o jornalista Gilberto Dimenstein. O evento não foi mais realizado em 2006 por falta de patrocínio.

Depois deste rápido balanço sobre o ano que termina é hora de sonhar. O que você gostaria de ver na agenda cultural de 2007? Dê sua opinião!

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