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Pop Rock

Skank traz nova turnê ao Positivo

Mineiros tocam pela primeira vez as canções de Velocia em Curitiba

Novo disco sintetiza os mais de 20 anos de carreira da banda | Divulgação
Novo disco sintetiza os mais de 20 anos de carreira da banda (Foto: Divulgação)

A banda Skank leva ao palco do Teatro Positivo, nesta sexta-feira, a turnê de seu mais recente álbum, Velocia, lançado pelo quarteto mineiro em julho de 2014 após seis anos sem um trabalho de inéditas. Os últimos ingressos ainda estavam à venda até o fechamnento desta edição.

Esta será a segunda apresentação do novo show, que estreou no Rio de Janeiro, no início de novembro. "A experiência foi muito boa", conta o vocalista Samuel Rosa, em entrevista para a Gazeta do Povo. "Mas já tínhamos experimentado aqui e ali as músicas do disco novo. Elas caem no show sem muita estranheza, bem conectadas ao repertório do Skank. Talvez pelo fato de termos feito disco que flerta muito com o que já fizemos ao longo da estrada, que de certa forma sintetiza muito o que o Skank já fez", diz o músico, referindo-se a elementos presentes em toda a carreira do grupo que surgiram maturados no trabalho.

No rocksteady "Ela Me Deixou", seu primeiro hit, e em canções como o dub "Multidão", Velocia traz a influência da música jamaicana que marcou o início da carreira do Skank por meio do dancehall; "Do Mesmo Jeito" remete ao pop rock explorado pelo grupo em músicas como "Três Lados" e "Vou Deixar", e daí por diante. "É o disco menos premeditado, menos planejado de todos do Skank", conta Samuel. "A gente considera que o Skank já passou por sua revolução interna, sua ‘adolescência’. Agora é hora de consolidar. Não existe tanta inquietação – talvez um sinal dos tempos e da maturidade", diz.

Mas os velhos hits, naturalmente, compõem a maior parte do show. O público não deve esperar muito antes de ouvir sucessos como "É uma Partida de Futebol" e "Saideira". "É uma banda com um longo tempo de carreira e não vamos a Curitiba com a frequência que gostaríamos", diz Rosa, lembrando que a capital paranaense geralmente é um dos primeiros destinos das novas turnês do Skank.

Ter a obrigação de sempre revisitar antigas canções, no entanto, não é nenhum incômodo para os mineiros, de acordo com Rosa, para quem se comunicar com plateias bem mais jovens que a banda é um "imperativo".

"Não há constrangimento em dizer que amadurecemos, mas juventude é uma questão de sobrevivência do tipo de música que a fazemos", diz o cantor. "Cito o [escritor inglês] Nick Hornby, que disse que a juventude precisa ser conservada como a saúde. Até um velho de 80 anos precisa ter juventude. É nisso que penso quando alguém de 20 anos diz que curte o Skank. É por isso que sobrevivemos até hoje."

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