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Entrevista

"Sou mais vitoriosa como ser humano do que como artista", diz Rita Lee

Sem surpresas, cantora volta a Curitiba para apresentar mais uma vez o show “Pic-Nic”

Rita Lee traz novamente o show "Pic-Nic" a Curitiba | Divulgação
Rita Lee traz novamente o show "Pic-Nic" a Curitiba (Foto: Divulgação)

A cantora Rita Lee, que veio a Curitiba em maio com a turnê "Pic-Nic", se apresenta novamente na capital paranaense com o mesmo show no próximo dia 23, no Teatro Positivo. Depois de completar 60 anos, dos quais dois terços foram dedicados a música, Rita Lee contabilizou mais sucesso na vida pessoal do que na música. "Sou mais vitoriosa como ser humano do que como artista", disse a cantora em entrevista, por e-mail, à Gazeta do Povo. "Mesmo quando a vida parecia que ia desabar, eu sempre conseguia sair do fundo do poço", completou.

Sobre o show, que comemora os seus 40 anos de carreira, Rita Lee disse que provavelmente não dará tempo para trazer novidades à apresentação. "Para mim foi uma surpresa voltar tão cedo a Curitiba", disse.

Apesar de incluir todas as fases de sua carreira no show, com canções que vão desde "Mutantes" e "Vítima" até "Saúde" e "Doce Vampiro", Rita disse que não gostaria de reviver nenhum momento de sua carreira. "Não sou saudosista. Meu negócio é viajar para as estrelas", contou.

Sobre o cenário musical atual, a cantora diz estar feliz com as mudanças. "Confesso que não teria muito ‘saco’ para ouvir uma música na parada durante três anos seguidos, como acontecia no meu tempo", disse.

Mesmo com o tom de celebração da carreira, a cantora garantiu que a turnê não tem nenhum tom de aposentadoria. "Despedida será quando eu bater as botas", brincou.

Confira a entrevista na íntegra:

Esta será a segunda vez que o show "Pic-Nic" passa por Curitiba. Você planeja alguma mudança no repertório? Quais serão as músicas que não devem faltar?

Para mim foi uma surpresa voltar tão cedo a Curitiba. Não sei se vai dar tempo de preparar surpresas.

Esta turnê é comemorativa dos seus 60 anos e também 40 de estrada. Ao longo desta trajetória, quais foram suas maiores vitórias?

Mesmo quando a vida parecia que ia desabar, eu sempre conseguia sair do fundo do poço. Sou mais vitoriosa como ser humano do que como artista.

O repertório do show faz uma trajetória por várias fases da sua carreira. Qual fase você gostaria de viver novamente e por quê?

Nenhuma, não sou saudosista. Meu negócio é viajar para as estrelas.

O tom é de despedida ou você já planeja novos projetos musicais para os próximos anos?

Despedida será quando eu bater as botas, até lá ainda vou fazer muita gente feliz.

Hoje em dia, a quantidade de novos artistas e novas possibilidades no meio musical são tão grandes que há uma dificuldade em obter um sucesso tão duradouro com um álbum ou canção, e muitos dos lançamentos podem não ter uma boa qualidade ou são apenas passageiros. Você acha que esta abertura é positiva ou negativa para a música brasileira?

Esse corre e corre está em todas as áreas da existência atual. Confesso que eu não teria muito "saco" para ficar ouvindo uma música na parada de sucesso durante três anos seguidos, como acontecia no meu tempo.

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