
Mesmo que uma banda não emplaque no “Superstar”, é inegável que o programa traz visibilidade impensável para muitos músicos. Essa oportunidade será dada a um novo grupo de estreantes a partir deste domingo (10), às 13 horas (novo horário, logo após o “Esporte Espetacular”), quando começa a terceira edição do programa.
A identidade dos concorrentes pré-selecionados pela produção fica mantida secreta até o primeiro programa, quando saberemos se há candidatos do Paraná. É provável, visto que as seleções são realizadas em oito cidades do país, visando ampliar a representatividade regional e de estilos musicais.
Além da chance de estourar, ficar conhecido, ganhar dinheiro, o reality traz algo para o qual é necessário estômago: ouvir críticas construtivas, como a feita pelo cantor Paulo Ricardo ao grupo paranaense Leash no ano passado. Ele criticou a organização de uma das músicas autorais da banda e a afinação. Difícil de ouvir, ainda mais em público, mas pode ser útil para quem quer melhorar.
Cada nova banda começa a tocar por trás de um telão côncavo que impede os músicos de enxergar a plateia e os jurados – mas não de serem vistos.
As pessoas em casa veem os dois lados e votam por um aplicativo ou pelo site, dizendo “sim” ou “não”.
Os jurados – Daniela Mercury, Paulo Ricardo e Sandy – também apertam um botão se acham que o painel deve subir. Se o índice de aprovação entre os votos recebidos alcança 70%, a tela sobe e a banda vai à loucura, recebendo na sequência a opinião dos jurados.
Os aprovados seguem então para os próximos programas, que incluem duelos, solos, semifinal e grande final.
A banda vencedora leva um contrato com gravadora e prêmio em dinheiro.
E não foram só os vencedores de 2014 (Malta) e 2015 (Lucas e Orelha) os beneficiados: outras bandas estão fazendo sucesso, como Scalene, Suricato, Os Gonzagas e Dois Africanos.
Do Paraná, houve três participantes ano passado. A Leash se estabeleceu com shows quase todo fim de semana e a Big Time Orchestra, que vinha de uma carreira local consolidada, ganhou visibilidade nacional. Já a Radio Radar, de Irati, caiu na segunda apresentação.



