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 | Marcelo Almeida/Divulgação
| Foto: Marcelo Almeida/Divulgação

O maior mérito da montagem de “Paranã” é a importância que dá ao público ao exigir dele a “arte final” do espetáculo, o que é feito na imaginação de cada um.

Espetáculo leva autores paranaenses para o palco

Em “Paranã”, atores escolhidos a dedo interpretam textos de Dalton Trevisan, Wilson Bueno e Domingos Pellegrini

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As pessoas fictícias de que os atores falam surgem quase que exclusivamente pela palavra dos atores, grandes protagonistas das cenas. Além disso, o grupo consegue transmitir o “tamanho” das obras selecionadas, fazendo uso delas, tornando-as vivas.

Além de colocar em pé um tipo de montagem que, com pessoas menos preparadas, poderia ser um martírio, o grupo escolhido a dedo contribui para criar em cena um clima de confraternização. Apesar de cada um estar em seu nicho, quase sem ação que não seja narrada, surgem interações entre eles com o olhar; por vezes, um pouco mais efusivas, com o canto, a dança. 

Eles celebram a literatura local, que muitas vezes serve de substrato ao teatro, usando com parcimônia os recursos da teatralidade – na luz, na narração –, para explodir no grotesco ao final.

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